Jogador acha que não perderá lugar no time alvinegro mesmo com a contratação de um apoiador
Fabrício Costa Rio de Janeiro
Pelo menos no futebol brasileiro, o número da camisa pode significar status no time. Que o diga o uniforme 10 da era Pelé, no Santos, e Zico, no Flamengo. Ou o 11 de Romário no Vasco - da década 1980 até os anos 2000. Mas isso não mexe com a cabeça do meio-campo Túlio Souza, do Botafogo. O manto com dois dígitos nas costas, que um dia foi de Amarildo, não tem significado especial para o jogador.
- Todo mundo é igual. Número na camisa não significa nada. Importante é estar dentro de campo se esforçando para ajudar os companheiros – declarou o jogador após o treino dessa sexta-feira, no CT João Saldanha.
Questionado sobre a procura incessante do Botafogo por um autêntico camisa 10, Túlio Souza garantiu que não se sente ameaçado no time titular. Embora tenha sido escalado nos últimos jogos como meia de ligação pela direita, ele lembrou que a sua real posição é a de segundo volante.
- Não me sinto ofendido (com a obsessão do Botafogo em contratar um apoiador). Acho que tenho feito bom papel quando solicitado. Jogar com a camisa 10 para mim é só uma coincidência.