No reencontro, Castillo está preparado para evitar joelhadas e gols de Morales
Goleiro do Botafogo relembra vezes em que enfrentou atacante do Grêmio no clássico entre Peñarol e Nacional
Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM
Morales e Castilo reeditarão no Brasil um confronto que vem do Uruguai
A partida entre Grêmio e Botafogo é um clássico do futebol brasileiro, mas o confronto deste sábado poderá reviver uma antiga rivalidade do Uruguai, já que marcará o reencontro do atacante Morales com o goleiro Castillo. Morales, que está cotado para ganhar a vaga de Marcel no Grêmio, até hoje é um ídolo da torcida do Nacional de Montevidéu.
No Uruguai, ele esteve muitas vezes frente a frente com Castillo, goleiro do Botafogo que defendeu por quatro anos o Peñarol, no maior clássico do país. Ao falar sobre as vezes em que enfrentou Morales, Castillo lembra que sempre encontrou dificuldades em ter o atacante pela frente. E embora lembre que ajudou o Peñarol a vencer o Nacional, ressalta que o grandalhão levou perigo não apenas por seus chutes a gol.
- Uma vez num clássico, nós subimos juntos para dividir uma bola e ele acertou o joelho nas minhas costas. Não foi intencional, mas a pancada foi forte, e eu precisei sair do jogo - lembra Castillo, que também enfrentou Morales quando defendia o Huracán Buceo e o Defensor Sporting. Castillo também ressalta que muitas vezes o clássico contra o Nacional de Morales terminava em confusão entre os jogadores no campo.
- Os atletas sempre se estranhavam em algum momento das partidas, e muitas vezes tinha briga. A rivalidade é até pior do que num clássico do Botafogo contra o Flamengo, por exemplo. Joelhadas à parte, Castillo sabe bem o tipo de perigo que o Botafogo pode correr caso o técnico Celso Roth decida escalar Morales como titular do Grêmio neste sábado.
- É um atacante perigoso, principalmente nas bolas aéreas, pois é muito alto. Além disso, se movimenta bem na área e costuma fazer o trabalho de pivô - observa o goleiro.