Pampolini (ex-volante do Botafogo e Portuguesa)
Pampolini, Lance, Garrincha, Djalma Santos, Nilton Santos e Bellini: eles ainda defenderam o romântico Milionários FC por puro amor ao futebol. A foto é do dia 26 de agosto de 1976.
PAMPOLINI
Pampolini, o Américo Pampolini Filho, mineiro de Belo Horizonte (MG) (nasceu no dia 24 de dezembro de 1932) excelente médio-volante do Botafogo de 1955 a 1962, morreu no dia 20 de dezembro de 2006, no Rio de Janeiro(RJ), vítima de um ataque cardíaco. Ele morava lá mesmo na Cidade Maravilhosa, no bairro de Copacabana, e trabalhava no estádio do Maracanã, como funcionário do Parque Aquático Júlio Delamare.
Sua família continua em Belo Horizonte, tocando uma rede de padarias na capital mineira (as "Padarias ABC").Pampolini foi contemporâneo de Manga, Nilton Santos, Chicão, Cacá, Zé Maria, Paulistinha, Zé Carlos, Neivaldo, Édson, Airton Povil, Elton, Garrincha, Amarildo, Quarentinha, Zagalo, Paulo Valentim, e tanta gente boa que, brilhantemente, defendeu o Botafogo. Pampolini, 347 jogos e 27 gols (1955 a 1962).
Em 1962, deixou o Glorioso e foi defender a Portuguesa de Desportos, então dirigida pelo saudoso Aimoré Moreira. Na Lusa, Pampolini sagrou-se vice-campeão paulista de 1964 jogando ao lado de Félix, Orlando Gato Preto, Jair Marinho, Wilson Pereira, Henrique Pereira, Wilson Silva, Edilson, Ditão, Almir, Dida, Ivair, Henrique Frade, Sílvio Major, Nair e Édson, também ex-Botafogo.Na Lusa, Pampolini jogou até 1968, quando encerrou sua carreira.
Defendeu outras duas equipes por rápidos empréstimos, enquanto tinha o passe preso à Lusa do Canindé: em 1965, jogou pelo Atlético-MG, e em 1966, pelo Taubaté.Pampolini foi revelado pelo Cruzeiro de Belo Horizonte, em 1952. Lá, jogou até 1955 quando se transferiu para o Botafogo.
Que saudade dos tempos em que a Portuguesa excursionava pelo exterior e voltava ao Brasil contando vitórias.
Que saudade dos tempos em que a Portuguesa excursionava pelo exterior e voltava ao Brasil contando vitórias.
Este time atuou na década de 1960 contra times do porte de Porto, Sporting, Inter, Juventus, Betis e Espanhol e ficou 15 jogos sem perder. Em pé, da esquerda para a direita, estão Edilson, Cacá, Pampolini, Ditão, Orlando e Vilela; agachados estão o massagista Mário Américo, Nilson, Cássio, Gino, Nair e Gessy
Botafogo dos anos 50. Em pé: Lamin, Cacá, Domicio, Nilton Santos, Pampolini e Ronald; agachados: Mané Garrincha, Tião Macalé, Paulo Valentim, Quarentinha e Amarildo. E atenção: conforme escandalosamente se nota, a cabeça de Lamin nesta foto foi "transplantada". Lamin explica: um filho dele, pequeno, queimou a "cabeça original" com um cigarro de um tio. Inconformado, ele "arrumou" outra cabeça porque daquela foto histórica não poderia ficar de fora.
Botafogo de Ribeirão Preto e Botafogo, o legítimo, posam antes de amistoso em 1958, na ex-capital do café. Em pé: Bauer (o terceiro), o goleiro Amauri (o quinto), Nilton Santos (o sexto), Beto (o oitavo), Didi (o décimo) seguido por Pampolini e Tomé; todos do Botafogo "pai".
O primeiro agachado é Paulo Valentim. Garrincha e Zezé (ex-Corinthians) são os dois últimos.
O ano de 1962 foi mágico para o Botafogo. O clube recebeu do COI (Comitê Olímpico Internacional) o título de Campeão de terra, mar e ar por ter conquistado títulos em todas as modalidades esportivas, 120 no total. Além disso, cedeu cinco titulares para a Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo do Chile, Didi, Amarildo, Zagallo, Nilton Santos e Garrincha.
O ano de 1962 foi mágico para o Botafogo. O clube recebeu do COI (Comitê Olímpico Internacional) o título de Campeão de terra, mar e ar por ter conquistado títulos em todas as modalidades esportivas, 120 no total. Além disso, cedeu cinco titulares para a Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo do Chile, Didi, Amarildo, Zagallo, Nilton Santos e Garrincha.
A foto mostra o esquadrão alvinegro campeão do Torneio Rio-São Paulo daquela temporada com Joel, Manga, Zé Maria, Pampolini, Paulistinha e Rildo em pé; agachados vemos Garrincha, Didi, Quarentinha, Amarildo e Zagallo
O preparador físico Paulo Amaral não dava descanso para os jogadores do Botafogo nem no convés do navio, em que a equipe da Estrela Solitária viajava para jogar alguns amistosos no continente europeu.