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Botafogo busca fôlego e inspiração no título de 93


Botafogo busca fôlego e inspiração no título de 93


Ao festejar 15 anos do título da Conmebol, Alvinegro pega o América tentando chegar às quartas

Carlos Alberto é um dos titulares que vai brigar pela classificação do Botafogo na Sul-Americana


(Crédito: Gilvan de Souza)LANCEPRESS!

Com 15 anos completados na terça-feira, o título da Conmebol do Botafogo pode servir como a grande inspiração do time para bater o América (COL) por dois gols de diferença nesta quarta-feira, às 22h, no Engenhão. Afinal, em 1993 foi a única vez em que o clube conseguiu se dar bem em mata-matas contra times internacionais. Além disso, foi a última oportunidade em que conseguiu chegar, pelo menos, às quartas de uma competição internacional.


De lá para cá, o Botafogo não foi bem nos poucos torneios oficiais que disputou - uma Conmebol, uma Libertadores e duas Sul-Americanas - nem conseguiu obter sucesso fora do país. Pelo contrário, foi eliminado de forma vexatória pelo River Plate (ARG) em 2007.


Para os jogadores, a lembrança do fracasso do ano passado serve como lição. Adepto a recordar apenas os momentos positivos, Carlos Alberto recorre ao título internacional conquistado pelo Botafogo.


- Há 15 anos o Botafogo levou a Conmebol. É bom ter essas lembranças positivas. Conquistar uma competição sul-americana é importante. É maravilhoso para o clube e para os jogadores poderem se lembrar disso no futuro. Imagine para o torcedor - explicou.


Já Túlio, presente na eliminação de 2007, lembra que Sul-Americana é um título que nenhum clube brasileiro tem. E que se o Glorioso passar pelo América, as dificuldades ficarão maiores. O volante diz que se o Alvinegro não avançar, é porque não merece o título mesmo. Mas que, hoje, o Botafogo é forte. E pede o apoio da torcida.


- Ela pode comparecer. Temos tudo para sairmos classificados do Engenhão, o que nos dará moral também para o Brasileiro.


O Botafogo precisa de gols, já que 1 a 0 leva para os pênaltis e qualquer outra vitória por um gol de diferença dá vaga ao América. Ney Franco sabe bem disso.


- Temos de ganhar de qualquer jeito, atropelar, abafá-los sempre. Mas é preciso organização. Temos de encontrar o equilíbrio, não expor a defesa e manter o poder ofensivo que temos na Sul-Americana, com oito gols em três jogos - diz Ney.