Wellingol diz que 'abriu a porteira' e pensa em artilharia: 'Dá pra chegar'
Depois de passar 14 jogos sem marcar, artilheiro alvinegro fez três gols nas últimas três partidas
Cahê Mota Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro
Divulgação/Botafogo FR
Tatuagem com o nome da filha é amuleto
Com Wellington Paulista não tem meio termo, ou é oito ou 80. Artilheiro do Botafogo na temporada, com 22 gols, o jogador foi o terror dos zagueiros no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil, passou por um longo jejum de 14 jogos sem marcar e já desandou a balançar as redes novamente. São três gols nos últimos três jogos e um alívio com o fim da 'zica'. - Graça a Deus voltei a marcar.
Era isso que eu estava esperando, vocês estavam esperando (imprensa), os torcedores e, principalmente, minha família. Já são três jogos consecutivos marcando gols e ajudando o Botafogo. Foi bem complicado pra mim (o jejum). Não pelas cobranças, mas todo mundo na rua perguntava o que aconteceu. Estava tranqüilo porque sabia que uma hora a bola ia entrar, a porteira ia abrir, e depois do primeiro gol os outros também iam sair.
Abri esta porteira contra o Vitória e segui marcando os gols. De moral elevado e auto-estima nas alturas, Wellingol, como é chamado pelo torcedor, já traça planos ambiociosos e revela que a tabela de artilheiros segue sendo sua parte preferida quando pega os jornais para ler. - Já vinha vendo isso antes de fazer o primeiro gol. Já via a artilharia. Dá pra chegar. Se eu continuar fazendo gols, jogando bem como tenho jogado e ajudando meus companheiros, dá para entrar nessa briga. Até porque tenho três, e o artilheiro tem sete.
Desde quando tatuou o nome da filha, Isabelli, no braço esquerdo, o atacante não passou um jogo sequer em branco. Agora, Wellington torce para a boa fase seguir até depois do nascimento da primeira herdeira. - Felizmente está dando sorte e espero que siga dando sorte para o resto da vida. Até porque não sai mais. Espero que não só a tatuagem, mas que minha filha também me dê muita sorte.