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o Botafogo já recebeu de forma adiantada as receitas de transmissão da TV, do patrocínio da Liquigás e da Kappa relativos ao ano de 2009



Clube vive clima de eleições para presidente

Ainda sem confirmar candidatura para pleito de novembro, Manoel Renha terá novo encontro com possíveis investidores

Gustavo Rotstein Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro

O Botafogo escolherá seu novo presidente em novembro, mas o clube já vive clima de eleições.
Depois de dois mandatos, Bebeto de Freitas não pode mais concorrer. Ainda não surgiu um candidato de situação, mas a oposição se movimenta em torno de Manoel Renha, que foi colaborador da atual diretoria, mas em 2008 se afastou do Alvinegro após divergências com o atual presidente. Ele ainda não decidiu se será mesmo candidato. Para que isso aconteça, ele quer contar com o mínimo de condições financeiras.
Por isso, terá nesta terça-feira o terceiro de quatro encontros com empresários que desejam investir no clube a partir de 2009.


O caminho das conversas aponta para que Manoel Renha concorra à presidência apenas se chegar a um acordo com estes investidores, que lhe garantiriam de um mínimo de R$ 50 milhões e um máximo de R$ 70 milhões, dando estabilidade econômica nos primeiros seis meses de governo, segundo algumas previsões.
Isso porque, de acordo com alguns membros do Conselho Deliberativo, o Botafogo já recebeu de forma adiantada as receitas de transmissão da TV, do patrocínio da Liquigás e da Kappa relativos ao ano de 2009, o que deixaria o clube com receitas insuficientes para o início do novo triênio presidencial.

Como pretende aumentar o nível de profissionalismo do Alvinegro, Manoel Renha espera contar com esses investidores em seu possível governo. Caso ele não seja candidato, Carlos Augusto Montenegro e Ricardo Rotenberg são cotados. Mas por não serem nomes de consenso, como é o caso de Renha, é possível que a oposição lance um outro nome, aumentando a concorrência pelo cargo de presidente alvinegro.