Ney Franco admite fazer rodízio em caso de desgaste físico
Treinador revela que opção de deixar Lucio Flavio no banco de reservas no clássico contra o Fla foi por ordem tática
Márcio Iannacca Rio de Janeiro
O técnico Ney Franco surpreendeu a todos no Maracanã, até o rival Caio Junior, comandante do Flamengo, ao deixar Lucio Flavio no banco de reservas e optar pela entrada de Jorge Henrique. Após o empate em 0 a 0, o treinador alvinegro revelou que a escolha foi feita por ordem tática, para tentar evitar os avanços dos laterais rubro-negros, Leo Moura e Juan.
Mesmo assim, o treinador do Botafogo admitiu que pode criar um rodízio caso os preparadores físicos do clube achem necessário. Para ele, o desgaste de atuar duas vezes por semana pode prejudicar uma regularidade do time. - Não estou falando de rodízio. A palavra foi colocada em função do Lucio Flavio ter ficado no banco de reservas. Ele ficou no banco por causa da parte tática.
A idéia de mudar acontece em virtude da parte física. Aí sim posso optar por um outro jogador - explica Ney. Ao ser questionado sobre a opção de deixar o até então titular Lucio Flavio no banco de reservas, Ney fez questão de afirmar que no Botafogo não existe titular absoluto.
- Nenhum jogador tem cadeira cativa nesse time. Temos jogadores que são peças importantes. No jogo passado, eu optei pelo Jorge Henrique no banco. Agora, escolhi deixar o Lucio Flavio. Nesses jogos do meio de semana, vamos rodar o grupo. Só quem sai ganhando é o jogador.