Magoado, Marcos Leandro deixa o Botafogo e volta ao Paraná
Jogador não esconde decepção pela maneira que foi tratado durante o tempo que defendeu o Alvinegro
De volta ao Paraná, Marcos Leandro revela mágoa com o que viveu no Botafogo
Desde que retornou da excursão à Suíça, Marcos Leandro não faz mais parte do Botafogo.
O goleiro, que tinha contrato de empréstimo com o clube até 1º de agosto, pediu que sua liberação fosse antecipada para resolver o futuro. Sem esconder a mágoa com o Alvinegro, ele segue no próximo sábado para Curitiba, sendo reintegrado ao elenco do Paraná Clube, com o qual tem vínculo até 10 de dezembro. Contratado no ano passado no auge da crise dos goleiros do Botafogo, Marcos Leandro chegou logo ocupando a vaga de titular. Mas bastaram quatro partidas para que logo fosse preterido, sendo dispensado no fim de 2007. Ele já disputava peladas no subúrbio do Rio quando no início de 2008 foi novamente convocado.
Desta vez o Alvinegro estava às vésperas de estrear no Campeonato Carioca, mas corria o risco de não ter goleiros à disposição. Lopes estava machucado, Castillo não havia sido regularizado e Renan cumpriria suspensão. Reintegrado, ele ficou no banco, pois que o uruguaio foi inscrito a tempo. - Não acho que fui tão mal naqueles quatro jogos para sair daquele jeito.
Não estava com a cabeça boa por causa de um problema familiar. Sempre que o Botafogo precisou, eu estava lá para ajudar. Mas quando não precisaram, me largaram de mão. Se fosse outra pessoa talvez tivesse deixado a equipe na dificuldade, mas esse não é o meu jeito - desabafa Marcos Leandro ao GLOBOESPORTE.COM, por telefone.
O goleiro diz não ter queixa do grupo de jogadores do Botafogo. Sua principal reclamação é com Evelton Isoppo, o Palha, preparador de goleiros da comissão técnica de Cuca. - Era ele quem escalava, e de uma hora para outra passou a não me utilizar mais. Falava que eu jogaria, mas chegava na hora e colocava outro. Marcos Leandro ainda não sabe se continuará no Paraná ou se será negociado com outro clube.
O goleiro diz não ter queixa do grupo de jogadores do Botafogo. Sua principal reclamação é com Evelton Isoppo, o Palha, preparador de goleiros da comissão técnica de Cuca. - Era ele quem escalava, e de uma hora para outra passou a não me utilizar mais. Falava que eu jogaria, mas chegava na hora e colocava outro. Marcos Leandro ainda não sabe se continuará no Paraná ou se será negociado com outro clube.
Qualquer que seja o seu destino, ele espera ter oportunidade de atuar mais vezes, o que não aconteceu durante os quase 12 meses em que esteve no Botafogo. - Antes de sair, gostaria de ter disputado pelo menos uma partida no Brasileiro para apagar a má impressão que ficou. Se pudesse voltar no tempo, eu pediria para não ter jogado na situação que vivia no ano passado, mas quis ajudar. Vivendo e aprendendo - diz o goleiro, que disputou duas partidas pelo Alvinegro na Suíça.