Castillo recusa proposta do River Plate e ressalta felicidade de estar no Bota
Goleiro uruguaio afirma que até poderia sair do Alvinegro em caso de proposta tentadora, mas destaca rápida adaptação ao Brasil
Gustavo Rotstein Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro
Agência/Lancepress!
Castillo diz ainda não ter recebido proposta que o faça deixar o bom ambiente do Bota
No tempo em que os clubes do Brasil temem a saída de seus principais jogadores na famosa janela de transferências, o Botafogo ganhou uma prova de fidelidade. Sondado pelo River Plate, da Argentina, há algumas semanas, Castillo preferiu seguir no Alvinegro, onde desfruta da condição de ídolo. É verdade que o Botafogo não chegou a receber uma proposta oficial pelo goleiro.
Além disso, o salário oferecido a Castillo não era o que ele pretendia para deixar o clube. Mesmo assim, a recusa do uruguaio significa também a renúncia a um grande clube sul-americano e à garantia de disputa da Libertadores do ano que vem, já que o River Plate sagrou-se campeão do último Torneio Clausura.
Castillo prefere minimizar o caso, mas não esconde que a rápida e profunda identificação com o Botafogo pesou no momento de dar prosseguimento, ou não, às conversas com o clube argentino, o segundo mais popular da Argentina. - Houve um contato, mas eles não voltaram a falar comigo. Grandes clubes como River e Boca dão projeção, mas quando um jogador está feliz, não pensa em sair.
É o meu caso. Meu sentimento é ficar no Botafogo, ao qual tive adaptação muito boa. Além disso, meu relacionamento com o grupo é ótimo - diz ele ao GLOBOESPORTE.COM. Convocado com freqüência para a seleção do Uruguai, Castillo finalmente ganhou a vaga de titular na última partida das eliminatórias da Copa do Mundo, apenas quando passou a defender o Botafogo.
O goleiro acredita que sua passagem pelo futebol brasileiro seja de grande importância para sua vida dentro e fora de campo. - Sou uruguaio, mas tenho muito carinho pelo Brasil. Gosto do país e fui bem aceito pelas pessoas.
Quero ficar aqui por um bom tempo, a não ser que receba uma proposta tentadora, o que ainda não aconteceu. A transferência para um outro país é um pulo para a frente, mas hoje me sinto bem no Botafogo.
