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Após iniciativa do Botafogo, polícia estoura fábrica de camisas piratas



Após iniciativa do Botafogo, polícia estoura fábrica de camisas piratas

Presidente Bebeto de Freitas procurou delegacia especializada para preservar marca do clube alvinegro

Gustavo Rotstein Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro

Gustavo Rotstein/GLOBOESPORTE.COM

Bebeto de Freitas, do Botafogo, acionou a polícia

Nesta sexta-feira, a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) encontrou no município de Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, uma fábrica de falsificação de camisas de clubes de futebol. O fato se deu graças a uma ação do Botafogo, que procurou a polícia, como forma de preservar sua marca.

- Foi algo pioneiro, pois normalmente nós somos acionados pelos fabricantes dos uniformes, com o objetivo de reduzir ao máximo a venda de produtos não licenciados. O presidente Bebeto de Freitas conversou comigo há 30 dias, as investigações começaram e o resultado apareceu em pouco tempo - afirma Angelo Ribeiro, delegado titular da DRCPIM, ao GLOBOESPORTE.COM.

Na fábrica, os policiais da delegacia apreenderam maquinário utilizado para fabricar as camisas, que seriam vendidas em camelódromos do Centro do Rio e nos arredores dos estádios em dias de jogos. No local, também havia escudos e até etiquetas piratas. O dono da fábrica foi preso.

Angelo Ribeiro fez questão de enaltecer a iniciativa do presidente Bebeto de Freitas e do Botafogo, que pediu que fossem encontrados os fabricantes do material pirata.

- Seria bom que os outros grandes clubes do Rio fizessem o mesmo, pois a nossa ação também acabou beneficiando Flamengo, Vasco e Fluminense, que tiveram camisas piratas apreendidas - diz o delegado.