Jogadores admitem que time se sente melhor no estádio, mas sabem que o ano reserva partidas em diversos campos e lutam contra apatia fora de casa
Só o Engenhão tem sido palco de boas atuações
do Bota (Thales Soares/GLOBOESPORTE.COM)
do Bota (Thales Soares/GLOBOESPORTE.COM)
O saldo não deixa dúvidas: no Engenhão, duas vitórias e um empate, no clássico com o Flamengo, que só aconteceu porque a pontaria não estava afiada; longe dele, dois empates em más atuações, diante de Nova Iguaçu e Madureira. Até aqui, na Taça Guanabara de 2012, o time do Botafogo começa a viver uma espécie de dependência do estádio, que já liga o alerta nos jogadores.
- É natural que a gente, em casa, tenha um desempenho melhor, mais solto. Mas é claro que não pode deixar isso (ir mal fora) acontecer. Uma equipe grande tem que pegar as atuações em casa e colocar fora também. Não tem mistério. Sabemos que os campeonatos são longos e teremos muitos longe, em condição nem sempre favoráveis, mas precisamos imprimir nosso ritmo. Com o tempo, isso deve mudar - acredita Lucas, cujo discurso foi entoado por Elkeson.
- Nós nos sentimos bem no Engenhão, mas não podemos depender. Vamos ter de superar o gramado e os desafios que vamos encontrar. O Botafogo precisa estar preparado para tudo. Para desempenhar cada função, só com o tempo. Estamos nos conhecendo de novo, o entrosamento ainda não tinha chegado. Só temos a crescer e melhorar esses números - concluiu o meia.
Sábado, o duelo é no Engenhão mais uma vez, agora contra o Bonsucesso. Na última rodada, o Botafogo visita o Macaé, na casa do rival, e fecha a primeira fase da Taça Guanabara.
