Técnico do Botafogo afirma que não pretende utilizar tempo de treinos para aprimorar o desempenho da equipe
Véspera de clássico contra o Flamengo, hora de relaxar e fazer um treino leve. Um rachão para descontrair, certo? Não no Botafogo de Caio Júnior. Quando entrar em campo para treinar na manhã deste sábado, o elenco mais uma vez vai cumprir à risca o ditado: primeiro o trabalho e depois a diversão. Desde que assumiu o comando da equipe, o técnico aboliu o rachão. A prática era comum até Joel Santana deixar o clube, no fim de março, e acontecia no dia anterior a todas as partidas. No entanto, o novo treinador afirma que, com ele, o recreativo não tem vez.
Desde que assumiu o comando do Botafogo, Caio aboliu os rachões (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com) - Na minha cabeça não existe mais rachão no futebol. Acabou. Qualquer um pode dar rachão, mas acho que jogador tem que treinar. Muitas vezes é uma atividade que não tem propósito algum - disse o treinador.
Desde que comandou seu primeiro treino no Botafogo, dia 28 de março, Caio Júnior vem enfrentando uma sequência de duas partidas por semana. Por isso, o técnico pretende valorizar o pouco tempo de atividades para fazer a equipe atuar da maneira que pretende.
- Se um dia eu comandar um rachão, será com outros objetivos. O pouco a mais que fazemos influencia e dá a possibilidade de cobrar depois. Sei que é difícil mudar essa mentalidade, pois é um problema cultural. Mas, com o tempo, os jogadores vão fazer uns treinos em que vão se divertir como se estivessem em um rachão - explicou Caio Júnior.
- Se um dia eu comandar um rachão, será com outros objetivos. O pouco a mais que fazemos influencia e dá a possibilidade de cobrar depois. Sei que é difícil mudar essa mentalidade, pois é um problema cultural. Mas, com o tempo, os jogadores vão fazer uns treinos em que vão se divertir como se estivessem em um rachão - explicou Caio Júnior.
