Mesmo na eliminação da Copa do Brasil, Botafogo busca elementos de motivação, visando à final da Taça Rio, neste domingo
Gustavo Rotstein e Marlos Bittencourt
Rio de Janeiro
Após a derrota por 5 a 4 nos pênaltis para o Americano, depois da dramática vitória por 2 a 1 no tempo normal, era óbvia e notória a decepção do Botafogo. Mas de imediato, a tentativa do grupo foi procurar algo de bom dentro de tudo o que ocorreu nesta quinta-feira para servir de motivação para o clássico contra o Flamengo, que acontece neste domingo, pela final da Taça Rio.
- Estamos tristes, pois não esperávamos sair da competição. Mas o importante é que saímos dela de maneira digna, com o time lutando e se entregando. Nos últimos minutos, jogamos com o coração e marcamos o gol. Aí, disputa de pênalti é loteria, tanto que quem perdeu foi nosso melhor cobrador - afirmou o zagueiro Juninho, referindo-se a Maicosuel, autor do segundo gol alvinegro, que levou a decisão para as penalidades.
Para Ney Franco, os sentimentos após a partida eram de frustração e decepção. Mas o treinador acredita que, para superar o momento desfavorável, o ideal é falar o menos possível sobre o Americano e concentrar o pensamento no Flamengo.
- O momento é de falar no Flamengo. Se antes da partida estávamos tentando fugir do assunto, agora é o contrário. O futebol funciona dessa forma. Domingo, existe uma possibilidade real de termos um vestiário mais feliz.