Victor Simões revela desejo de fazer golaço no clássico
Artilheiro do Fogão, Simões agora quer marcar golaço contra o Flamengo
(Crédito: Julio César Guimarães)
André Casado RIO DE JANEIRO Entre em contato
Danilo Santos RIO DE JANEIRO Entre em contato
Não dá para evitar. Quando chega a semana de um clássico, sobretudo contra o arquirrival, as provocações – para o bem ou para o mal – acabam surgindo. Embora tenha sido revelado pelo Flamengo, adversário de domingo, Victor Simões está ávido para apagar a impressão de que ainda mantém relações com o Rubro-Negro, para o qual torcia na infância.
Ao ser questionado a respeito de um estilo de gol que ainda não fez e deseja em marcar, o atacante, que não joga contra o Friburguense, quinta, saiu-se com essa:
– Tenho um sonho de fazer um gol de voleio. Aquele que a bola vem à meia altura, famoso na veia. Vou tentar, quem sabe não sai? Seria melhor para mim que fosse contra o Flamengo. Mas qualquer gol é importante, o que vale é vencer.
De estilo rompedor, Victor Simões tem outro trunfo: cansar os defensores com a movimentação.
– Uso a minha força física como vantagem. Os zagueiros também cansam de acompanhar. De um lado para o outro, dou trabalho a eles – diz o persistente o camisa 9.
Dono de diversos apelidos, Simões já declarara que o clássico é seu maior objetivo. A volta ao Maracanã, então, nem se fala. Portanto, o grito da torcida do Fogão parece se encaixar com a vontade de seu atacante: “O Urubu, pode esperar, a sua hora vai chegar!”
Simões é o profeta dos gols.
Balaço de fora da área!
Simões disse que vai partir em busca de seu gol de voleio. Para quem acredita que será difícil marcá-lo no clássico contra o Flamengo, vai um aviso: na última vez em que anunciou um desejo, a profecia se realizou. Apelidado de Chuta-Chuta, brinquedo da Estrela, ele ainda não havia feito gol de longe. Contra o Bangu, ele saiu, o segundo de Victor no jogo.
Peter Crouch canarinho
O goleador do Portsmouth, que já passou pela seleção inglesa, foi citado pelo camisa 9 na véspera do jogo contra o Bangu.
O assunto era a dificuldade de furar o bloqueio do Volta Redonda, que tem três zagueiros altos, e o Fogão insistiu com as bolas na área. Diante de uma defesa mais baixa, o primeiro gol de Simões de cabeça, enfim, aconteceu.