Jefferson indica permanência no Bota e exalta clima: "Ambiente diferente"
Goleiro diz que ainda é cedo para falar em 2015 e destaca otimismo do grupo após chegada de nova diretoria
O desentendimento entre Yuri Mamute e Gegê
no treino poderia indicar um ambiente pesado por conta da séria ameaça
de rebaixamento. Mas ao conceder entrevista coletiva à imprensa, no
início da tarde desta quinta-feira, Jefferson usou algumas vezes a
palavra leve e confiante para definir o clima após a primeira visita da
nova diretoria. O semblante do goleiro também mudou. Ao contrário da
clara insatisfação, ele sorriu algumas vezes e adotou um discurso de
otimismo em relação à sua permanência em 2015.
Jefferson está otimista para seguir no clube em 2015 e elogiou o ambiente leve no clube (Foto: Vitor Silva / SSPress)
Jefferson
não escondeu que acompanhou com ansiedade as eleições presidenciais da
última terça-feira. A vitória do grupo encabeçado por Carlos Eduardo
Pereira pode ter sido a senha para a permanência do goleiro na próxima
temporada. Haverá, claro, uma renegociação de salário e uma tentativa de
composição da dívida com o jogador, que está perto dos R$ 2 milhões.
Mas para o camisa 1, o que mais importa no momento é acreditar que a
mudança será para melhor.
- Estou muito ligado ao
Botafogo e fiquei ansioso com o que poderia acontecer no dia 25. Hoje
estão todos esperançosos e otimistas, com um semblante diferente, um
ambiente diferente. Claro que não vai ser em uma ou duas semanas que vai
resolver o que aconteceu no ano todo. Mas o grupo já está bem solto e
sabendo que o foco precisa estar nos dois últimos jogos.
Nas
rápidas conversas que teve com integrantes da nova diretoria, Jefferson
mostrou estar disposto a ficar no Botafogo, embora tenha recebido
sondagens de clubes como Palmeiras e São Paulo. O goleiro deixou claro
que o provável rebaixamento não terá influência sobre seu futuro no
clube, mas avisou que a discussão sobre 2015 terá início somente ao fim
da atual temporada.
- O Botafogo na Série B tem muito
mais visibilidade e reconhecimento do que muitos clubes que estão na
Série A. Eu disse que daria prioridade para escutar o novo presidente,
saber dos planos de carreira e sobre o que ele pensa para o Botafogo. O
primeiro encontro foi bom, mas não é o momento de falar de permanência.
Ninguém aqui está pensando nisso. O foco é nos dois jogos que faltam.
Enquanto há chance, há esperança.