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Receita para a reação no Botafogo é simples: menos papo e mais trabalho

Jogadores afirmam que, em semana decisiva contra rebaixamento, o mais importante será fazer os últimos ajustes para a partida contra o Palmeiras
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro


De volta ao time, Juninho (centro) afirma: é hora de trabalhar muito, não de ficar conversando

Nas últimas semanas, o Botafogo elegeu a conversa como ponto fundamental para que a equipe melhorasse seu rendimento na reta final do Campeonato Brasileiro. Apesar de alguns bons resultados, a equipe chega à última rodada em situação difícil, precisando de uma vitória sobre o Palmeiras, neste domingo, às 17h (de Brasília), no Engenhão, para escapar do rebaixamento à Série B. Por isso, o discurso dos jogadores é de que o momento é de falar menos e trabalhar mais.

- Precisamos de uma semana positiva de treinamentos. Neste momento não pode haver muitas reuniões, muito "fala-fala", porque o importante é concentração. Faltam poucos acertos, pois já sabemos o que fazer dentro de campo, com a bola no chão - afirmou o lateral-esquerdo Diego.

Para o capitão Juninho, que volta ao time neste domingo após cumprir suspensão automática, será com atitude, e não com palavras, que o Glorioso deverá superar a situação na qual se envolveu no Brasileirão.

- Não passa pela nossa cabeça outro resultado que não seja a vitória. Sabemos o que a torcida tem sofrido e temos consciência de que essa não era a campanha que o Botafogo tinha condições de fazer. Tudo isso estará em jogo no domingo, então, é hora de trabalhar e não falar muito. Precisaremos correr muito em campo para colocar em prática aquilo que trabalharemos durante a semana.