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Botafogo coleciona resultados expressivos na Arena da Baixada

Em palco de jogo decisivo deste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, Botafogo já goleou Atlético-PR e escapou do rebaixamento à Série B
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro


A Arena da Baixada é um dos poucos estádios do Brasil capazes de causar temor nos adversários. Considerado um caldeirão, o estádio abrigará, neste domingo, uma partida considerada decisiva para Atlético-PR e Botafogo, concorrentes diretos na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Mas apesar das possíveis adversidades, o Alvinegro pode ir a Curitiba com a confiança de ter conquistado resultados importantes na casa do Furacão.

Em sete partidas disputadas na Arena, o Botafogo perdeu três. Mas as duas vitórias e os dois empates conquistados merecem destaque. O resultado de 1 a 1 (gol de Schwenck), em 2004, livrou a equipe de cair pela segunda vez para a Série B. O primeiro triunfo foi uma goleada por 5 a 0, em 2006 – gols de Lima (dois), Reinaldo (dois) e Zé Roberto – placar raro de ser imposto por um adversário do Atlético. No ano passado, mesmo com uma equipe muito desfalcada, o Alvinegro tomou conta da partida e fez 3 a 0 (gols de Lucio Flavio, Jorge Henrique e Túlio).

Na única vez que jogou na Arena da Baixada neste ano, o Botafogo arrancou um empate em 0 a 0 utilizando uma equipe totalmente reserva no jogo de ida da primeira fase da Copa Sul-Americana. Por isso, a confiança existe, mas o técnico Estevam Soares reconhece que o estádio do Atlético-PR impõe respeito, e não apenas pelo adversário.

- Existem estádios com algumas particularidades, e a Arena é um deles, assim como a Vila Belmiro, que é um alçapão, e o Maracanã, que para times de outros estádios pode ser um palco assombrador. Lá a pressão é grande por parte da torcida, que é vibrante, e faz uma acústica diferente. Acaba sendo um diferencial - analisou o técnico Estevam Soares.

Para o goleiro Jefferson, que defendeu o Botafogo na Arena da Baixada, o Botafogo precisará de cabeça fria para suportar o caldeirão.

- Vai haver pressão, mas não podemos deixar o medo e a ansiedade tomarem conta de nós - frisou.