Leandro Guerreiro lembra que a responsabilidade será igual para todos na partida contra o Atlético-PR, neste domingo, em outra 'final' para o Botafogo
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
O Botafogo sabe que, além do espírito de luta em campo, terá de vencer o Atlético-PR, neste domingo, às 17h (de Brasília), também na parte psicológica. E às vésperas de uma partida de tamanha importância, as conversas entre os jogadores vêm sendo encaradas como tão importantes quanto os treinamentos no campo. Nos dias que antecedem ao confronto, os mais experientes sabem que têm um papel importante na orientação àqueles nem tão vividos no mundo do futebol.
Um dos líderes do grupo, Leandro Guerreiro reconhece que a conversa informal pode ajudar a passar tranquilidade e ao mesmo tempo responsabilidade aos jogadores que nunca viveram situação parecida. Segundo ele, a questão psicológica poderá ser um fator determinante para o sucesso do Botafogo no objetivo de escapar do rebaixamento.
- É preciso transmitir aos mais jovens a importância da frieza num momento como esse. Porque dentro de campo não interessa a idade. A responsabilidade é a mesma para todos que estiverem lá. Assim, todos precisam se sacrificar ao máximo durante a semana para estarem com cabeça e corpo nas melhores condições no domingo - disse.
Jogador mais velho do grupo, com 32 anos, Alessandro também ressalta a importância do contato com os jovens. Mas lembra que os mais experientes também têm muito a ganhar no contato com atletas que ainda constroem suas histórias no futebol.
- Muitas vezes um garoto já passou por coisas que um jogador mais experiente não experimentou. Mas lógico que os mais vividos têm a função de transmitir algumas coisas importantes aos mais jovens, como a necessidade de se impor e falar em campo. Além disso, nós devemos servir de exemplo.