Após ausência, zagueiro quer ser decisivo no duelo contra o Palmeiras
Juninho não jogou contra o Atlético-PR porque estava suspenso (Crédito: Cleber Mendes)
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Ausente na partida contra o Atlético Paranaense, o zagueiro Juninho passou a semana apurando a pontaria nas cobranças de falta para utilizar as bolas paradas como mais uma arma alvinegra no duelo contra o Palmeiras, no fim de semana. O jogador, que é especialista neste tipo de jogada, espera ser ainda mais certeiro no Engenhão, no domingo.
– Minha perna direita já está preparada e vou trabalhar ainda mais nisso durante a semana. Vamos precisar do melhor de cada um e espero poder ajudar de alguma forma o time – disse o capitão alvinegro.
Juninho já marcou sete gols no Brasileiro, 12 no ano inteiro. O zagueiro é o terceiro maior goleador do Botafogo na competição, perdendo apenas para os atacantes André Lima e Victor Simões.
Nesta segunda-feira, ele participou do recreativo junto com os jogadores que não enfrentaram o Atlético-PR.
Elenco recorda vitórias sobre equipes que ocupam parte de cima da tabela como forma de motivação para vencer Palmeiras e escapar do rebaixamento
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
Assim como coleciona decepções e 21 rodadas na zona de rebaixamento, o Botafogo acumula alguns resultados expressivos diante de equipes que brigam pelas primeiras posições no Campeonato Brasileiro. E esta é uma das principais motivações às quais o grupo se apega para criar otimismo antes de enfrentar o Palmeiras, neste domingo, às 17h (de Brasília), na última rodada da competição.
O lateral-esquerdo Diego ressalta que, no momento em que retornou ao Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, o Botafogo deixou para trás a derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR, no último domingo, na Arena da Baixada, resultado que empurrou a equipe novamente para a zona de perigo.
Ele lembra que, a partir de agora, as recordações – como as vitórias sobre Goiás, Atlético-MG e, principalmente, São Paulo – serão apenas aquelas servirão como estímulo.
- Ainda não alcançamos nosso objetivo, mas precisamos apenas de nosso resultado. Entendo que quando a situação é dessa maneira, o Botafogo se supera, e não vai ser diferente neste domingo.
Juninho lembrou que, apesar da situação complicada que atravessa, o Alvinegro chega à partida contra o Palmeiras com o retrospecto de quatro vitórias nos últimos seis jogos disputados no Brasileirão.
- Nos momentos em que o Botafogo mais precisou e mais foi questionado, correspondemos quando pegamos times de cima. A rapaziada se entregou, e por isso o otimismo e a confiança existem acima de tudo - disse o zagueiro e capitão, que retorna ao time após cumprir suspensão automática.
Jogadores afirmam que, em semana decisiva contra rebaixamento, o mais importante será fazer os últimos ajustes para a partida contra o Palmeiras
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
De volta ao time, Juninho (centro) afirma: é hora de trabalhar muito, não de ficar conversando
Nas últimas semanas, o Botafogo elegeu a conversa como ponto fundamental para que a equipe melhorasse seu rendimento na reta final do Campeonato Brasileiro. Apesar de alguns bons resultados, a equipe chega à última rodada em situação difícil, precisando de uma vitória sobre o Palmeiras, neste domingo, às 17h (de Brasília), no Engenhão, para escapar do rebaixamento à Série B. Por isso, o discurso dos jogadores é de que o momento é de falar menos e trabalhar mais.
- Precisamos de uma semana positiva de treinamentos. Neste momento não pode haver muitas reuniões, muito "fala-fala", porque o importante é concentração. Faltam poucos acertos, pois já sabemos o que fazer dentro de campo, com a bola no chão - afirmou o lateral-esquerdo Diego.
Para o capitão Juninho, que volta ao time neste domingo após cumprir suspensão automática, será com atitude, e não com palavras, que o Glorioso deverá superar a situação na qual se envolveu no Brasileirão.
- Não passa pela nossa cabeça outro resultado que não seja a vitória. Sabemos o que a torcida tem sofrido e temos consciência de que essa não era a campanha que o Botafogo tinha condições de fazer. Tudo isso estará em jogo no domingo, então, é hora de trabalhar e não falar muito. Precisaremos correr muito em campo para colocar em prática aquilo que trabalharemos durante a semana.
RIO - A última rodada do Campeonato Brasileiro, no próximo domingo, está levantando polêmica antes mesmo de começar. A opinião não é unâmime, claro, mas parte da torcida do Grêmio criou e apoia a campanha "Entrega, Grêmio!", pedindo para que o tricolor gaúcho não ofereça resistência ao Flamengo no Maracanã, às 17h. A intenção é impedir que o Internacional, arquirrival do Grêmio, conquiste o título. Em caso de derrota ou empate do Flamengo e vitória do Inter sobre o Santo André, no Beira-Rio, o Colorado será campeão brasileiro.
" Se o time do Flamengo estiver nervoso e não conseguir fazer o gol, a gente tem que começar a dar 'voadoras' dentro da área para provocar pênaltis" brinca um torcedor do Grêmio na maior comunidade do clube gaúcho no site de relacionamentos Orkut. Outro ameaça, em tom exagerado: "Se o Grêmio não facilitar para o Flamengo eu rasgo meu título de sócio na segunda-feira. Não posso aceitar que um time que não tem mais chance de ser campeão ajude seu rival a conquistar o título".
No Orkut há gremistas que criaram escudos com as cores trocadas e frases de efeito apoiando a idéia de uma derrota do tricolor. Um dos tópicos na comunidade sugere que a escalação do time para a partida de domingo já foi definida, e utiliza uma foto com uma suposta equipe Sub-15 do Grêmio, reforçada com o zagueiro William Thiego, que vem sendo alvo de críticas dos torcedores.
"Aqui se faz, aqui se paga", diz um outro tópico da comunidade, fazendo referência à reta final do Brasileiro de 2008, quando o Internacional decidiu utilizar um time misto na competição, ajudando, assim, a sacramentar o destino do Grêmio na competição.
Grêmio, um dos piores visitantes do Brasileirão
A julgar pelo desempenho do time fora de casa neste Campeonato Brasileiro, uma derrota do Grêmio para o Flamengo, em pleno Maracanã, não seria nem de longe um resultado estranho. Como visitante, o Grêmio venceu apenas uma vez, empatou cinco e perdeu 12. A campanha fora de casa só não é pior do que a do rebaixado Sport.
Final de Brasileiro provoca atitudes opostas na dupla Gre-Nal
A vitória sobre o Barueri, no domingo, deu ao Grêmio a marca de ser o único clube no Brasileiro a não perder em casa num campeonato de pontos corridos. Após o fim da partida, os jogadores foram para o vestiário debaixo de gritos de "Flamengo, Flamengo", entoados pela própria torcida tricolor.
- Um jogador profissional nunca pensa em perder uma partida, mas é a torcida do Grêmio quem paga os nossos salários - afirmou o meia Souza, um dos mais identificados jogadores do elenco atual do tricolor gaúcho.
Com discurso oposto ao de Souza, o volante Túlio pregou seriedade:
- Dá para dizer que o Grêmio vai para o Rio de Janeiro com seriedade, com todo respeito que o campeonato merece, independentemente de valer título do Flamengo. Isso não é problema nosso. Nosso problema é fazer as coisas com seriedade. Talvez seja um corte na nossa própria carne, mas foi o que o esporte nos propiciou para essa rodada - disse.
Diretoria do Alvinegro faz promoção, e torcedor poderá comprar bilhetes de R$ 5 a R$ 10 para o jogo decisivo deste domingo, no Engenhão
GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
O técnico Estevam Soares fez o apelo, e a diretoria atendeu. O Botafogo fará promoção de ingressos para o jogo contra o Palmeiras, que acontece no Engenhão, neste domingo, às 17h (de Brasília), pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Os bilhetes, que custam entre R$ 5 (meia-entrada) e R$ 10 (inteira), estarão à venda a partir desta terça-feira, em General Severiano e no Engenhão (das 10h às 17h) e em outros postos credenciados.
O Setor Sul do Engenhão será destinado exclusivamente à torcida visitante, e o valor do ingresso é mais caro: a inteira custa R$ 40, e a meia, R$ 20. Para os cinco demais setores (Norte, Oeste Inferior e Superior e Leste Inferior e Superior) os preços são os mesmos.
A diretoria promoveu para os torcedores alvinegros uma redução de 50% no valor normal dos bilhetes, à exceção do Setor Oeste Inferior, que tem as entradas mais caras. Neste caso, os ingressos estão 75% mais barato
No dia da partida, a venda de ingressos ocorrerá em todas as bilheterias do estádio, a partir das 13h. O torcedor terá acesso apenas ao setor para o qual comprar sua entrada.
Preços:
Setor Sul (visitante): R$ 40 inteira / R$ 20 meia
Setor Norte: R$ 10 inteira / R$ 5 meia
Setor Leste Superior: R$ 10 inteira / R$ 5 meia
Setor Leste Inferior: R$ 10 inteira / R$ 5 meia
Setor Oeste Superior: R$ 10 inteira / R$ 5 meia
Setor Oeste Inferior: R$ 10 inteira / R$ 5 meia (www.ingressomais.com.br)
Locais de venda antecipada:
Sede de General Severiano, Engenhão e postos credenciados.
Postos Credenciados:
Postos de Gasolina
BR Parque das Rosas: Avenida das Américas 3757 – Barra da Tijuca
BR Piraquê: Avenida Borges de Medeiros, s/n – Lagoa
BR Radial Oeste: Avenida Presidente Castelo Branco – Tijuca
Com músicas e cartazes de solidariedade, botafoguenses dizem acreditar na reação da equipe na última rodada do Campeonato Brasileiro
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
Não foi nem de longe a manifestação de centenas de tricolores após a derrota do Fluminense na primeira partida da final da Copa Sul-Americana. Mas os jogadores do Botafogo tiveram uma prova de carinho de cinco torcedores no desembarque no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, no início da tarde desta segunda-feira, após a derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR, em Curitiba. O resultado recolocou a equipe na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, a uma rodada do fim da competição.
Goleiro Castillo observa cartaz de apoio de torcedor no retorno do time ao Rio de Janeiro
O fato de haver torcedores no saguão de desembarque causou, de início, apreensão na delegação alvinegra, que optou por deixar junta a área reservada. No entanto, agentes da Infraero informaram que não se tratava de protesto, mas solidariedade, e assim eles rumaram para o ônibus que os esperavam do lado de fora. Os torcedores cantaram músicas e mostraram cartazes de apoio.
Leandro Guerreiro, que parou para cumprimentar e tirar fotos com os torcedores, assim como o presidente Maurício Assumpção e o lateral Alessandro, mostrou-se satisfeito com a recepção do pequeno grupo de botafoguenses.
- Estamos precisando de apoio, e esse é o momento de a torcida nos pegar no colo. A presença destes torcedores nos dá mais força para buscar a vitória sobre o Palmeiras e superar essa situação difícil - disse.
Silêncio e poucos sorrisos marcam retorno do Botafogo ao Rio de Janeiro, após derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR
Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
Jogadores deixam o avião que levou a equipe de Curitiba ao Rio de Janeiro, nesta segunda
Os 30 minutos de atraso na decolagem serviram apenas para aumentar o tempo de silêncio que marcou a delegação do Botafogo no trajeto de Curitiba ao Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, um dia após a derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR. Era visível no semblante dos jogadores a noite anterior mal dormida, por causa da preocupação pela volta à zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Por isso, durante o voo, a maioria dos jogadores optou por recuperar o sono, inclusive o presidente Maurício Assumpção. Algumas exceções foram Leandro Guerreiro, que conversou com o vice de futebol André Silva, e Thiaguinho, Reinaldo, Renato e Victor Simões, que formaram um grupo de conversa. Aliás, os diálogos, assim como os sorrisos, foram poucos durante a viagem.
Lucio Flavio não retornou com a delegação, pois foi liberado para permanecer em Curitiba, sua cidade natal, resolvendo problemas particulares. O meia retornará ao Rio de Janeiro ainda nesta segunda-feira, na parte da tarde.
A opção pelo descanso dos jogadores também tinha um motivo importante. O grupo seguiu do aeroporto diretamente para General Severiano, onde às 15h30m realizam um treino regenerativo. Nesta terça, o grupo inicia, nos mesmos local e horário, a preparação efetiva para o jogo contra o Palmeiras, neste domingo, no Engenhão.
Técnico sugere à diretoria do Botafogo que faça promoção de ingressos para que o Engenhão receba 40 mil pessoas na decisão contra o Palmeiras
Gustavo Rotstein
Curitiba
Não há mais como esperar. No próximo domingo o Botafogo decide seu futuro no Campeonato Brasileiro recebendo o Palmeiras, que tem chances de título e luta para se classificar para a Libertadores de 2010. Para o técnico Estevam Soares, depois de lamentar a derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR, a torcida alvinegra precisa lotar o Engenhão e apoiar os jogadores.
E o apelo não está restrito àqueles que encherão a arquibancada. Segundo Estevam Soares, a diretoria do Botafogo precisa fazer uma campanha para atrair torcedores ao estádio, e assim garantir o público que vai ajudar a equipe a garantir permanência na Série A no ano que vem.
- É o momento de colocar 40 mil torcedores no Engenhão e sufocar o Palmeiras. Que façam uma promoção de ingressos, que abram os portões... qualquer coisa. O importante é que mais uma vez a torcida nos ajude - disse o treinador.
O meia-atacante Renato diz confiar na capacidade da torcida apoiar o Botafogo e fazer a diferença no domingo:
- Assim como fez a torcida do Atlético-PR, tenho certeza de que os botafoguenses vão nos empurrar e nos ajudar a sair dessa situação.
Treinador Estevam Soares também torce para que Reinaldo esteja em totais condições de enfrentar o Palmeiras, neste domingo
Gustavo Rotstein
Curitiba
Cezar Loureiro/O Globo
Jobson comemora o gol sobre o São Paulo
Se deixou o campo frustrado pela derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR e pela conseqüente volta à zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o Botafogo ao menos poderá sentir-se otimista com o fato de poder contar novamente com Juninho e Jobson. Ambos cumpriram suspensão na última rodada e estarão de volta contra o Palmeiras, no próximo domingo, no Engenhão.
Jobson foi decisivo no último triunfo do Botafogo em casa, marcando dois gols nos 3 a 2 sobre o São Paulo. Capitão da equipe, o zagueiro Juninho também é considerado peça importante, pela liderança em campo e pela qualidade nos chutes de fora da área.
- O Jobson é um jogador diferenciado, e o Juninho é experiente, além de estar numa forma física excepcional - observou o técnico Estevam Soares.
Além da dupla, o Botafogo também voltará a contar com o meia Rodrigo Dantas, que recebeu cartão vermelho contra o São Paulo e não pôde ficar à disposição diante do Atlético-PR. Mas a maior preocupação de Estevam Soares é com a recuperação de Reinaldo, que sofre um problema na coxa direita e atuou apenas em parte do segundo tempo no último domingo.
- Espero que o Reinaldo esteja cem por cento no domingo, pois, inteiro, ele faz a diferença.
Técnico sugere à diretoria do Botafogo que faça promoção de ingressos para que o Engenhão receba 40 mil pessoas na decisão contra o Palmeiras
Gustavo Rotstein
Curitiba
Não há mais como esperar. No próximo domingo o Botafogo decide seu futuro no Campeonato Brasileiro recebendo o Palmeiras, que tem chances de título e luta para se classificar para a Libertadores de 2010. Para o técnico Estevam Soares, depois de lamentar a derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR, a torcida alvinegra precisa lotar o Engenhão e apoiar os jogadores.
E o apelo não está restrito àqueles que encherão a arquibancada. Segundo Estevam Soares, a diretoria do Botafogo precisa fazer uma campanha para atrair torcedores ao estádio, e assim garantir o público que vai ajudar a equipe a garantir permanência na Série A no ano que vem.
- É o momento de colocar 40 mil torcedores no Engenhão e sufocar o Palmeiras. Que façam uma promoção de ingressos, que abram os portões... qualquer coisa. O importante é que mais uma vez a torcida nos ajude - disse o treinador.
O meia-atacante Renato diz confiar na capacidade da torcida apoiar o Botafogo e fazer a diferença no domingo:
- Assim como fez a torcida do Atlético-PR, tenho certeza de que os botafoguenses vão nos empurrar e nos ajudar a sair dessa situação.
Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro, Goiás, Atlético-PR, Fluminense e Santo André no time ideal. Paraíba segue líder do Armando Nogueira
GLOBOESPORTE.COM
São Paulo
Os jogos de domingo incendiaram ainda mais o Campeonato Brasileiro, que segue com várias possibilidades. As brigas pelo título, por vaga na Taça Libertadores e contra o rebaixamento movimentaram muitas partidas, e vários foram os protagonistas da rodada. As marcantes atuações fizeram com que a seleção eleita com as notas dadas por analistas da TV Globo, do SporTV e do GLOBOESPORTE.COM. ficasse com jogadores de oito clubes diferentes, um recorde desde o início da competição.
TRÊS JOGADORES ELEITOS PARA A SELEÇÃO DA RODADA ATUARAM EM GOIÁS 4 X 2 SÃO PAULO
O Flamengo assumiu a liderança depois de bater o Corinthians por 2 a 0. Mas a ponta da tabela esteve ameaçada por quase toda a partida, já que o segundo gol do Rubro-Negro só foi anotado nos acréscimos. O risco só não se concretizou em razão das boas intervenções de Bruno, que recebeu nota 8, foi o melhor do time e está na seleção. O outro flamenguista na equipe ideal é o zagueiro Ronaldo Angelim.
Além do triunfo sobre o Timão, o Flamengo contou com a vitória do Goiás por 4 a 2 sobre o São Paulo para assumir o topo da tabela pela primeira vez na competição. O Esmeraldino precisou virar o jogo no Serra Dourada depois de ver o Tricolor Paulista abrir o placar, com Washington. Vitor, autor do gol de empate, e Rithelly, que fez o da virada, estão entre os mais bem avaliados em suas posições. O lateral-direito do Goiás ainda deu a assistência para o terceiro gol. A luta de Washington, autor dos dois tentos dos visitantes, rendeu vaga ao atacante no time ideal.
Com a derrota em Goiânia, o São Paulo não foi apenas ultrapassado pelo Flamengo. O clube do Morumbi caiu para a quarta posição e está mais longe da taça entre os que ainda seguem na briga. O Internacional, que bateu o Sport, é o novo segundo colocado. E o Palmeiras está em terceiro depois de vencer o Atlético-MG por 3 a 1. O triunfo do time de Muricy Ramalho rendeu uma indicação para a seleção: Diego Souza, autor do gol mais bonito da rodada.
Time ideal tem jogadores de oito clubes diferentes. O líder Flamengo escalou dois representantes
O revés no Palestra Itália não só tirou o Galo da briga pelo título. O clube mineiro ficou mais longe da Libertadores e, para piorar, foi ultrapassado pelo rival Cruzeiro. A Raposa virou para cima do Coritiba e venceu por 4 a 1 depois de Adilson Batista mudar o esquema tático e colocar o time no ataque. Com a ousada alteração ele acabou escolhido como o melhor treinador do domingo e Henrique, que empatou o jogo e iniciou a reação, também está entre os mais bem avaliados.
A derrota em Belo Horizonte deixou o Coritiba em situação complicada para a última rodada, com risco de ser rebaixado. E a briga na parte de baixo da tabela também fez alguns jogadores brilharem. O Coxa foi ultrapassado pelo Fluminense, que deixou a zona da degola depois de 27 rodadas e escalou dois no time ideal, pelo desempenho na goleada por 4 a 0 sobre o Vitória: o meia Darío Conca, autor de dois gols, e o zagueiro Dalton.
O Fluminense subiu da 17ª para 15ª posição. Além do Coritiba, outro clube ultrapassado pelo Tricolor Carioca foi o Botafogo, o novo integrante da zona de rebaixamento depois de perder por 2 a 0 para o Atlético-PR. O Furacão tem Márcio Azevedo na seleção da rodada.
E se o Flu saiu da zona depois de recuperação espetacular, o Santo André tenta fazer o mesmo. O Ramalhão decretou a queda do Náutico ao vencer por 5 a 3 e manteve viva a esperança de permanecer na elite. Autor de dois gols sobre o Timbu, Nunes está entre os mais bem avaliados.
TROFÉU ARMANDO NOGUEIRA
A liderança do Troféu Armando Nogueira segue com Marcelinho Paraíba, que dificilmente perderá o prêmio. O atacante do Coritiba manteve a sua média em 6,61 e a possibilidade de ele ser ultrapassado na última rodada é remota. O atacante do Coritiba precisa ter uma péssima atuação e ainda ver um de seus rivais com uma apresentação de gala. Fernandinho, do Barueri, segue na segunda posição. Já Ronaldo, do Corinthians, continua em terceiro, mas sua média caiu de 6,45 para 6,40 e o deixou mais longe da briga.
A premiação ficará com o jogador que tiver o melhor índice ao final do Campeonato Brasileiro, desde que tenha participado de pelo menos 34% dos jogos do torneio. As notas dadas por comentaristas da TV Globo, SporTV e GLOBOESPORTE.COM definirão o vencedor. A votação pela internet, com os três melhores colocados e prevista no lançamento do troféu, não será mais realizada por motivos técnicos.
Assista aos lances que mais chamaram a atenção no fim de semana: o sarrafo, o golaço, o pereba e o gol mais perdido
GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
A penúltima rodada do Campeonato Brasileiro foi emocionante e apresentou lances fantásticos e bisonhos. Na ânsia e na determinação da vitória os jogadores protagonizaram momentos que merecem destaque nos selos da rodada. Confira nos vídeos abaixo:
O gol mais perdido da rodada: Defederico, do Corinthians
Defederico recebeu ótimo passe de Souza no primeiro tempo da derrota do Corinthians para o Flamengo, driblou o goleiro Bruno, mas na hora de concluir, chutou fraco, permitindo que o zagueiro Ronaldo Angelim salva-se o gol.
Glu-glu da rodada: Gledson, do Náutico
Na partida que rebaixou o Náutico para a Série B com uma rodada de antecipação, o goleiro Gledson ainda teve mais um sabor amargo a degustar: o de falhar feio no quarto gol do Santo André, em chute de longe de Rômulo. No fim, os 5 a 3 para o time do ABC paulista tiraram as esperanças do Timbu.
Corinthians cai no grupo do Cerro Porteño. Regulamento muda, e apenas os seis melhores segundos colocados irão para as oitavas de final
Leandro Canônico
Direto de Assunção, Paraguai
O Corinthians vai enfrentar o Cerro Porteño (PAR), um time colombiano e o vencedor entre o confronto do Racing (URU) contra outro colombiano na primeira fase da Libertadores 2010. Os adversários foram definidos em sorteio na tarde desta sexta-feira, na sede da Conmebol, em Assunção, no Paraguai.
O sorteio também definiu os adversários dos outros quatro brasileiros que vão disputar a Libertadores. O campeão brasileiro caiu em uma chave com o Universidad do Chile, o Caracas (VEN) e o vencedor do confronto entre um time argentino e um chileno.
São Paulo, Flamengo, Inter, Palmeiras, Atlético-MG e Cruzeiro vão disputar as quatro vagas restantes nas duas rodadas finais do Brasileirão. O quarto colocado terá de disputar a Pré-Libertadores e enfrentará um time da Bolívia.
Veja aqui a situação da disputa das vagas na Libertadores em cada país
PRÉ-LIBERTADORES
Jogo 1 - Táchira (VEN)* x Paraguai 3 Jogo 4 - 4º col. Brasileirão x Bolivia 3*
Jogo 2 - México 3 x Peru 3* Jogo 5 - Argentina 6* x Equador 3
Jogo 3 - Argentina 5* x Chile 3 Jogo 6 - Racing (URU) x Colômbia 3*
* Jogam a primeira partida em casa
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4
Corinthians 3º col. Brasileirão Estudiantes Argentina 4
Venc. Jogo 5 Morelia (MEX) Venc. Jogo 4 Venc. Jogo 3
O regulamento mudou em relação aos últimos anos. San Luis e Chivas do México, que saíram da Libertadores 2009 por causa da epidemia de gripe suína, vão entrar na competição direto nas oitavas de final.
As datas dos jogos da primeira fase da Libertadores ainda não foram divulgados. Na estréia, o time que está em primeiro lugar na tabela acima enfrenta o quarto lugar. O segundo enfrenta o terceiro. A competição vai começar em janeiro e terá até as quartas de final disputadas antes da Copa do Mundo. As semifinais e a final serão disputadas em julho e agosto, após o Mundial da África do Sul.
CRUZAMENTOS DAS OITAVAS DE FINAL
Melhor 1º x 6º melhor 2º 5º Melhor 1º x 4º melhor 2º
2º Melhor 1º x 5º melhor 2º 6º Melhor 1º x 3º melhor 2º
3º Melhor 1º x San Luis (MEX) 7º Melhor 1º x 2º melhor 2º
4º Melhor 1º x Chivas (MEX) 8º Melhor 1º x Melhor 2º
Botafogo foi derrotado pelo Atlético-PR, mas depende só de si para continuar na Primeira Divisão (Crédito: Felipe Gabriel )
LANCEPRESS!
O Botafogo aposta suas fichas em depender apenas de si para seguir na Série A do Campeonato Brasileiro para, no próximo domingo, contar com o apoio total de sua torcida no Engenhão.
A equipe alvinegra enfrenta o Palmeiras e, como Coritiba e Fluminense, os dois times imediatamente a sua frente se enfrentam, o desejo é ter casa cheia de todas as maneiras diante do Alviverde.
- É importante que o torcedor venha, nos ajude e empurre a equipe. É um jogo para a diretoria fazer promoção ou abrir portões, qualquer coisa - disse o técnico alvinegro Estevam Soares.
O Botafogo tem 44 pontos e voltou à degola, em 17º lugar, devido aos critérios de desempate: o Coritiba, com a mesma pontuação, possui duas vitórias a mais. Já o Fluminense chegou a 45 pontos e está na 15ª posição.
Como o Coxa e o Tricolor se enfrentam na última rodada, uma vitória contra o Palmeiras garante o time na Primeira Divisão. E, se o rival carioca vencer o confronto, um empate também mantém a equipe na elite.
Estevam Soares, que optou por Ricardinho como titular na derrota para o Atlético-PR, afirma que atacante viajou até Curitiba para colaborar
Gustavo Rotstein
Curitiba
A recuperação e a presença de Reinaldo com o grupo em Curitiba foi considerada uma surpresa positiva e um reforço importante para o Botafogo. Mas Estevam Soares decidiu preservar o atacante, lançando Ricardinho como titular, e lançá-lo apenas por volta dos 30 minutos do segundo tempo da partida. Segundo o treinador, a orientação foi do departamento médico do clube.
- Se o Reinaldo estivesse em totais condições, começaria jogando. Ele veio para colaborar. Inicialmente foi vetado por causa de uma lesão muscular, mostrou estar recuperado, mas entraria se tivesse necessidade. Mas não podemos creditar a derrota a esse fato - disse o treinador.
Por causa de dor muscular na coxa direita, Reinaldo treinou com o grupo pela primeira vez apenas na última quinta-feira, mas sentiu e chegou a ser vetado. No entanto, reapareceu no campo no último sábado e disse não ter dores. Estevam Soares reafirmou sua esperança em contar com o atacante em 100% de condições na decisiva partida contra o Palmeiras, neste domingo.
- Espero que o Reinaldo esteja na melhor forma até o próximo jogo.
Com gols de Alan, Fred e Conca (2), Tricolor faz o seu papel e se beneficia de tropeço dos rivais para permanecer na elite
Fred marca um dos gols da goleada do Flu
O Fluminense deu um passo importante para permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro ao bater o Vitória por 4 a 0, na tarde deste domingo, no Maracanã. Aproveitando o apoio dos torcedores e o tropeço dos rivais, o Tricolor marcou dois gols em dois minutos e deixou a zona de rebaixamento da competição (é o 15º colocado) , local que frequentava desde a décima rodada do torneio nacional. Fred, Alan e Conca (2) marcaram os gols do time das Laranjeiras.
Os tropeços de Botafogo e Coritiba, que foram derrotados por Atlético-PR (1 a 0) e Cruzeiro (4 a 1), respectivamente, ajudaram o Tricolor a sonhar e a depender apenas de si para permanecer na elite do futebol brasileiro. Com 45 pontos, um a mais do que o Coxa, adversário da última rodada, dia 6, no Couto Pereira, e do que o Alvinegro carioca, a equipe das Laranjeiras deu esperanças ao seu torcedor. O Vitória vai encarar o Goiás no Barradão.
Confira aqui a classificação do Campeonato Brasileiro
Empolgados com o resultado, os tricolores mandaram um recado à LDU, adversário da próxima quarta-feira, pela segunda partida das finais da Copa Sul-Americana. No jogo de ida, o Fluminense foi goleado por 5 a 1, em Quito. Neste domingo, o placar foi semelhante ao que o time precisa para se sagrar campeão do torneio.
- LDU, pode esperar, a sua hora vai chegar - cantavam os tricolores nas arquibancadas do Maracanã.
Em partida muito tensa, Santo André goleia e rebaixa o Náutico
Ramalhão consegue se manter vivo e terá uma “decisão” na última rodada
GLOBOESPORTE.COM
Santo André, SP
A vitória do Santo André por 5 a 3 sobre o Náutico, na tarde deste domingo, trouxe esperança e tristeza após o apito final do árbitro Leandro Pedro Vuaden. Enquanto o Ramalhão ainda sonha com a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro, o Timbu viu suas chances se desfazerem e está rebaixado para a Segunda Divisão em 2010. Com 41 pontos, a equipe pernambucana não tem mais como alcançar o Coritiba, que é primeiro time fora da zona perigosa com 44. Já o time paulista chegou aos 41 e respira.
Na próxima rodada o Santo André visita o Internacional, domingo, às 17h, no Beira-Rio, No mesmo dia e horário, o Náutico recebe o Avaí.
Antes da partida o volante Fernando, de 42 anos, recebeu uma homenagem da diretoria do Santo André devido ao seu último jogo como profissional de futebol. Ele iniciou a carreira em 1987, no Uberlândia (MG). No início da década de 90, atuou pelo Mogi Mirim. Na sequência, defendeu Portuguesa, Guarani e Avispa Fukuoka, do Japão, na sua única experiência internacional, em 1998. Em 2000, jogou no Palmeiras e chegou à final da Taça Libertadores, perdendo o título para o Boca Juniors. Ainda jogou por Botafogo e Marília antes de aceitar o projeto do Santo André.
Com gols de Zé Roberto e Léo Moura, time carioca passa pelo Timão e é beneficiado pela derrota do São Paulo para o Goiás
Léo Moura comemora o segundo gol da vitória do Fla sobre o Corinthians
A frustração da semana passada foi transformada em euforia, e agora o Flamengo está a uma vitória de conquistar, após 17 anos, o Campeonato Brasileiro. O caminho para o hexa ficou mais curto depois da vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians, neste domingo, em Campinas, e da derrota do então líder São Paulo para o Goiás, em Goiânia. Com 64 pontos, a equipe rubro-negra chegou pela primeira vez à ponta da tabela e garantiu a participação na Taça Libertadores de 2010.
O Flamengo, na verdade, nem precisou fazer muito para vencer um desmotivado Corinthians, que logo no primeiro tempo perdeu Edu e Ronaldo, machucados. Depois de marcar o primeiro gol com Zé Roberto, aos 26 minutos da etapa inicial, o time carioca apenas administrou o jogo e viu sua torcida fazer a festa com a derrota do São Paulo. A Fiel, por sua vez, era o reflexo do time: apática. Léo Moura fez o segundo, de pênalti, já nos acréscimos.
Nesse novo cenário do Brasileirão, o Maracanã tem tudo para ser o palco de uma grande festa rubro-negra no próximo domingo, quando o Fla recebe o Grêmio, pela última rodada da competição. Basta vencer para levar o título para a Gávea - os gaúchos já estão classificados para a Copa Sul-Americana e não têm mais chances de ir à Libertadores. No entanto, se tropeçar, o time carioca pode perder a taça para Inter, Palmeiras ou São Paulo - caso um destes vença seus jogos contra Santo André (Beira-Rio), Botafogo (Engenhão) e Sport (Morumbi), respectivamente.
Para o Corinthians, por outro lado, será o fim de uma temporada que valeu pelo primeiro semestre, quando a equipe conquistou o Paulistão e a Copa do Brasil. A ideia para o jogo contra o Atlético-MG, domingo, em Belo Horizonte, já é poupar a maioria dos atletas para o início do próximo ano. Após 37 jogos do Nacional, o Timão soma 49 pontos e figura na 10ª posição.
Ao final da partida, já nos acréscimos, uma cena lamentável. Um torcedor do Corinthians invadiu o gramado e partiu para cima do auxiliar Alessandro Alvaro Rocha Matos, com quem trocou socos e pontapés. A Polícia Militar o prendeu.
Raposa sai perdendo no começo, mas alcança vitória que o deixa em quinto, ainda com chance de Libertadores
Henrique comemora um dos gols do Cruzeiro
Com uma goleada empolgante, de virada, por 4 a 1, o Cruzeiro deixou o Coritiba em situação delicada no Brasileirão e manteve o sonho de voltar a disputar a Libertadores no ano que vem. O time de Adilson Batista chegou aos 59 pontos, dois a menos que os três colocados logo acima, São Paulo, Palmeiras e Internacional. O Coritiba está em 16º, com 44, a mesma pontuação do Botafogo, o primeiro integrante do Z-4.
A equipe mineira encerra a sua participação na competição contra o Santos, na Vila Belmiro, no próximo domingo. Já os paranaenses encaram o Fluminense, rival direto na luta contra o rebaixamento, no Couto Pereira.
Com enorme dose de sofrimento, Colorado bate o Leão com gol de falta de Andrezinho e segue com chances de levantar a taça
Alecssandro disputa bola no ataque Internacional
Enquanto há vida, há esperança. Neste domingo, o Inter precisou sofrer como há anos não sofria para vencer o rebaixado Sport por 2 a 1 na Ilha do Retiro, com gol de falta de Andrezinho, e seguir com condições matemáticas de ser campeão brasileiro. Dos resultados paralelos, faltou o tropeço do Flamengo. Os cariocas venceram o Corinthians e têm o título nas mãos. Detalhe: o Colorado, para ser campeão, conta com a ajuda de seu maior rival, o Grêmio, adversário do Flamengo, no Maracanã, na última rodada.
Com o resultado, o Inter fecha a rodada na vice-liderança, dois pontos atrás do Flamengo. Se vencer o Santo André na última rodada, no Beira-Rio, o Colorado precisa de um empate dos cariocas com o Grêmio para ser campeão brasileiro após 30 anos. A vaga na Libertadores está praticamente garantida graças a uma diferença de 14 gols de saldo entre os gaúchos e o Cruzeiro, quinto colocado.
O jogo foi de extrema tensão. Muito mal no primeiro tempo, o Inter saiu perdendo e virou na etapa final, com Kleber e Andrezinho.
Time faz o placar no primeiro tempo, sobe para o terceiro lugar e acaba com as chances do Atlético-MG de ir à Libertadores
Diego Souza comemora golaço e deixa Palmeiras em vantagem sobre o Atlético-MG
As esperanças do Palmeiras de conquistar o título do Campeonato Brasileiro foram reativadas na tarde deste domingo. No último encontro com a sua torcida na temporada, o time venceu o Atlético-MG por 3 a 1 e derrubou um concorrente na briga por uma vaga na Taça Libertadores de 2010. Chegou à terceira colocação, com 62 pontos, dois atrás do líder Flamengo e empatado com o Internacional, que tem maior número de vitórias (18 contra 17).
Quem foi ao Palestra Itália ainda viu uma obra-prima de Diego Souza, que aproveitou um bola interceptada por Carini e fez um gol de quase do meio-campo. Cleiton Xavier e Vagner Love também marcaram, com Diego Tardelli anotando para os visitantes.
Na próxima rodada, a última da competição, o Palmeiras terá uma verdadeira decisão contra o Botafogo, no Rio de Janeiro. Sem qualquer pretensão, com 56 pontos, o Atlético-MG se despedirá da sua torcida contra o Corinthians, em Belo Horizonte. Todos os jogos serão às 17h de domingo.
Tricolor permite virada do Goiás no Serra Dourada e, para ser campeão, precisa de derrotas de Flamengo, Palmeiras e Inter
Léo Lima comemora o seu gol, o quarto do Goiás na vitória sobre o São Paulo no Serra Dourada
O heptacampeonato nacional está mais distante do São Paulo. Líder até a penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, o Tricolor perdeu a segunda partida consecutiva ao ser batido por 4 a 2, de virada, pelo Goiás, em um emocionante jogo na tarde deste domingo, no estádio Serra Dourada. Agora, depende de derrotas do novo líder, Flamengo; do vice, Palmeiras; e do terceiro colocado, Internacional, no próximo fim de semana, para conquistar o quarto título nacional consecutivo. Washington abriu o placar (o atacante fez também o segundo), mas Vítor, Rithelly, Fernandão e Léo Lima viraram para os esmeraldinos.
Com o novo tropeço (havia perdido para o Botafogo), o São Paulo permaneceu com 62 pontos, mas caiu da primeira para a quarta colocação. Rubro-Negro, Verdão e Colorado venceram Corinthians, Atlético-MG e Sport, respectivamente, e voltaram a subir na tabela. Já o Goiás, que chegou a sonhar com o título, chegou aos 54 pontos, ocupando a nona colocação.
Na 38º e última rodada do Brasileirão, no próximo domingo, todos os jogos serão disputados às 17h. O São Paulo recebe o Sport, no Morumbi, enquanto o Flamengo encara o Grêmio, no Maracanã, e o Palmeiras visita o Botafogo, no Engenhão. O Goiás fecha a competição diante do Vitória, no Barradão.
Estevam Soares afirma que Palmeiras não terá vida fácil no Engenhão e lembra atuações do Botafogo contra equipes da parte de cima da tabela
Gustavo Rotstein
Curitiba
O cenário no vestiário do Botafogo não era dos mais animadores após a derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR, que recolocou a equipe na zona de rebaixamento. Mas como o Alvinegro não depende de outros resultados na última rodada para se manter na Série A (basta vencer o Palmeiras no Engenhão), Estevam Soares se preocupou em transmitir confiança aos jogadores.
O treinador admitiu que a situação do Botafogo é complicada pelo fato de Palmeiras ainda brigar por uma vaga na Libertadores de 2010 e ter chances matemáticas de conquistar o título. No entanto, reforçou sua confiança no poder de reação do grupo.
- Teremos pela frente uma semana complicada, de muita pressão. Mas não podemos abrir a guarda e nem baixar a cabeça. Para o Palmeiras, enfrentar o Botafogo no Engenhão também é muito complicado. Foi por nossos erros que chegamos à zona de rebaixamento e, por isso, nós mesmos precisamos nos livrar dessa situação - disse.
O treinador enfatizou que, nos trabalhos da semana, o Botafogo precisará ter em mente o fato de já ter mostrado força quando enfrenta equipes que estão na parte de cima da tabela. Um exemplo é a vitória por 3 a 2 sobre o São Paulo no Engenhão, mesmo local da partida contra o Palmeiras.
- Temos que nos mirar nas grandes partidas que fizemos.
No dia em que o Botafogo voltou à zona de rebaixamento, técnico lembra que o time depende apenas de suas forças para se manter na Série A
Gustavo Rotstein
Curitiba
O semblante de Estevam Soares era de decepção após a derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR, neste domingo. No entanto, o técnico do Botafogo fez questão de lembrar que, apesar da volta à zona de rebaixamento, a causa não está perdida. E para reforçar esta ideia, ele se apegou ao fato de a equipe depender apenas de suas forças: precisa vencer o Palmeiras, no Engenhão, na última rodada do Campeonato Brasileiro.
- Para o Botafogo, dois e dois ainda são quatro. Duro seria se, com estes valores, precisássemos somar cinco. O mais importante é que ainda dependemos apenas de nós e vamos buscar uma vitória simples sobre o Palmeiras, o que não é nada fácil - ressaltou.
Apesar do discurso otimista, Estevam Soares admitiu que o Botafogo não conseguiu repetir neste domingo a atuação na vitória por 3 a 2 sobre o São Paulo. Segundo o treinador, o Alvinegro não foi inferior ao adversário, mas pecou em alguns momentos importantes da partida.
- O time não teve a mesma atenção, principalmente na parte defensiva, em relação ao último jogo. Fomos bem na marcação no primeiro tempo e ainda tivemos chances de gol nas bolas paradas. Na segunda etapa, quando achamos que tudo seria diferente, sofremos um gol bobo - avaliou.
Atacante comenta sobre a importância de vencer o Palmeiras na última rodada. Victor Simões lamenta os erros na Arena da Baixada
GLOBOESPORTE.COM
Curitiba
A derrota por 2 a 0 para o Atlético-PR neste domingo, na Arena da Baixada, recolocou o Botafogo na zona de rebaixamento. A equipe está na 17ª posição com 44 pontos e, na última rodada, terá que vencer o Palmeiras no Rio de Janeiro para se livrar de jogar a Série B.
O atacante Reinaldo resumiu o espírito dos jogadores para o duelo com a equipe paulista.
- Será tudo ou nada no domingo - afirmou o atacante.
Victor Simões lamentou os erros da equipe durante a partida contra o Furacão. Ele também comentou sobre a importância de vencer o Palmeiras na última rodada.
- Sabíamos que não poderíamos errar, pois seria fatal. Mas não tem como ficar remoendo, é ir para cima do Palmeiras na última rodada.
Atlético-PR vence, se salva da degola, e Botafogo volta à zona de rebaixamento
Com derrota por 2 a 0 na Arena da Baixada, Alvinegro precisará de vitória sobre o Palmeiras, em casa, na última rodada
Gustavo Rotstein
Curitiba
Num dia de futebol feio, valeu o esforço da equipe que mostrou maior organização, atenção e que contou com a força de sua torcida. O Atlético-PR garantiu permanência na Série A ao vencer por 2 a 0 o Botafogo, neste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba. O resultado, por outro lado, deixou o Alvinegro seriamente ameaçado de rebaixamento, faltando uma rodada para o fim do Campeonato Brasileiro.
Com 47 pontos somados, o Atlético chegou ao 14º lugar e não pode mais entrar na zona de rebaixamento por causa das 13 vitórias conquistadas. Já o Botafogo foi prejudicado também pela vitória do Fluminense, que o levou de volta à zona de rebaixamento. Agora na 17ª posição, com 44 pontos, o Alvinegro ainda depende apenas de seu resultado para permanecer na elite em 2010: precisa vencer o Palmeiras no próximo domingo, no Engenhão.
Apesar da movimentação e da luta dos jogadores, a partida teve péssimo nível técnico no primeiro tempo. Com muitos erros de passe, as duas equipes tiveram poucas chances claras de gol. O Botafogo entrou em campo com o claro propósito de segurar a bola, enquanto o Atlético, empurrado por sua torcida, tentava construir logo uma vantagem. Mas foi o Alvinegro que assustou aos três minutos, depois que Lucio Flavio cobrou escanteio, e Fahel acertou uma cabeçada na trave. No rebote, o camisa 10 cruzou novamente, e desta vez foi Wellington quem desperdiçou a cabeçada, mesmo sem marcação.
O Atlético-PR não conseguia se livrar da forte marcação do Botafogo e criava oportunidades se aproveitando dos contra-ataques. A primeira oportunidade do time da casa aconteceu aos 12 minutos, quando Márcio Azevedo driblou Alessandro dentro da grande área e chutou, mas a bola foi desviada pela zaga antes de chegar ao goleiro Jefferson.
À beira do campo, Estevam Soares cobrava pressa dos jogadores do Botafogo, talvez já sabendo que Fluminense e Coritiba venciam suas partidas. No entanto, os alvinegros valorizavam cada cobrança de tiro de meta ou de lateral, mostrando satisfação com o empate em sem gols. Aos poucos, o time visitante foi aparentando acomodação e, assim, dando espaços ao Atlético.
Foi exatamente aproveitando a marcação pouco eficiente do Botafogo, que o Atlético abriu o placar, aos 39 minutos. Após uma saída errada do Alvinegro, Paulo Baier recebeu pelo lado direito, venceu Leandro Guerreiro e tocou rasteiro para Wallyson, que apareceu na área em velocidade e escorou para fazer 1 a 0. Neste momento, a torcida atleticana começava a se irritar com os erros de seus jogadores.
Pouco antes do apito final, os jogadores reclamaram com o árbitro Wilson Luiz Seneme, que não aplicou o que seria o segundo cartão amarelo a Wallyson por ele ter colocado a mão na bola, segundo o Botafogo, de propósito. O atacante do Furacão foi advertido anteriormente por tirar a camisa ao comemorar o gol.
Paulo Baier marca na segunda etapa e garante vitória do Atlético-PR
O segundo tempo começou com o Atlético tendo a maior preocupação em tocar a bola e administrar sua vantagem. Mas a inoperância do Botafogo era tão grande, principalmente seu ataque, que a equipe da casa sentiu-se confortável para atacar. Aos cinco minutos, os jogadores rubro-negros reclamaram de um pênalti que teria sido cometido por Fahel em Valencia, mas o árbitro nada marcou.
Logo em seguida, Estevam Soares mudou a estrutura da equipe, ao substituir o nulo Ricardinho por Jônatas. Assim, Fahel foi recuado para a zaga, Renato adiantado para o ataque, e o Botafogo passou atuar no 3-5-2. Mas neste momento, nenhuma modificação era eficaz, pois o Alvinegro estava nervoso em campo, cometendo erros primários de passe.
Diante da apatia do Botafogo, o Atlético-PR não precisou de muito esforço para marcar seu segundo gol, aos 19 minutos. Wallyson recebeu cruzamento de Marcinha da direita e, livre, escorou de cabeça para Paulo Baier, que subiu mais do que Leandro Guerreiro e cabeceou no canto direito de Jefferson.
Como última tentativa, o técnico Estevam Soares promoveu a entrada de Reinaldo, mas por cuasa da péssima organização da equipe, o atacante teve poucas chances de ajudar a equipe. A partida terminou com muita festa e gritos de olé dos atleticanos e drama para os alvinegros.
Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 2 x 0 BOTAFOGO
Galatto (Neto), Rhodolfo, Nei e Bruno Costa; Wesley, Valencia, Alex Sandro (Rafael Miranda), Paulo Baier e Márcio Azevedo; Marcinho e Wallyson (Rodrigo Tiuí). Jefferson, Alessandro (Thiaguinho), Emerson, Wellington e Diego (Reinaldo); Leandro Guerreiro, Fahel, Lucio Flavio e Renato; Ricardinho (Jônatas) e Victor Simões.
Técnico: Antônio Lopes. Técnico: Estevam Soares.
Gols: Wallyson, aos 39 minutos do primeiro tempo; Paulo Baier, aos 19 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wallyson, Paulo Baier, Nei (Atlético-PR); Emerson (Botafogo).
Público: 21.592 pagantes (22.762 presentes). Renda: R$ 443.210,00.
Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Data: 29/11/2009.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP). Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa/SP) e Márcio Luiz Augusto (SP).
Com derrota por 2 a 0 na Arena da Baixada, Alvinegro precisará de vitória sobre o Palmeiras, em casa, na última rodada
Gustavo Rotstein
Curitiba
Num dia de futebol feio, valeu o esforço da equipe que mostrou maior organização, atenção e que contou com a força de sua torcida. O Atlético-PR garantiu permanência na Série A ao vencer por 2 a 0 o Botafogo, neste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba. O resultado, por outro lado, deixou o Alvinegro seriamente ameaçado de rebaixamento, faltando uma rodada para o fim do Campeonato Brasileiro.
Com 47 pontos somados, o Atlético chegou ao 14º lugar e não pode mais entrar na zona de rebaixamento por causa das 13 vitórias conquistadas. Já o Botafogo foi prejudicado também pela vitória do Fluminense, que o levou de volta à zona de rebaixamento. Agora na 17ª posição, com 44 pontos, o Alvinegro ainda depende apenas de seu resultado para permanecer na elite em 2010: precisa vencer o Palmeiras no próximo domingo, no Engenhão.
Apesar da movimentação e da luta dos jogadores, a partida teve péssimo nível técnico no primeiro tempo. Com muitos erros de passe, as duas equipes tiveram poucas chances claras de gol. O Botafogo entrou em campo com o claro propósito de segurar a bola, enquanto o Atlético, empurrado por sua torcida, tentava construir logo uma vantagem. Mas foi o Alvinegro que assustou aos três minutos, depois que Lucio Flavio cobrou escanteio, e Fahel acertou uma cabeçada na trave. No rebote, o camisa 10 cruzou novamente, e desta vez foi Wellington quem desperdiçou a cabeçada, mesmo sem marcação.
O Atlético-PR não conseguia se livrar da forte marcação do Botafogo e criava oportunidades se aproveitando dos contra-ataques. A primeira oportunidade do time da casa aconteceu aos 12 minutos, quando Márcio Azevedo driblou Alessandro dentro da grande área e chutou, mas a bola foi desviada pela zaga antes de chegar ao goleiro Jefferson.
À beira do campo, Estevam Soares cobrava pressa dos jogadores do Botafogo, talvez já sabendo que Fluminense e Coritiba venciam suas partidas. No entanto, os alvinegros valorizavam cada cobrança de tiro de meta ou de lateral, mostrando satisfação com o empate em sem gols. Aos poucos, o time visitante foi aparentando acomodação e, assim, dando espaços ao Atlético.
Foi exatamente aproveitando a marcação pouco eficiente do Botafogo, que o Atlético abriu o placar, aos 39 minutos. Após uma saída errada do Alvinegro, Paulo Baier recebeu pelo lado direito, venceu Leandro Guerreiro e tocou rasteiro para Wallyson, que apareceu na área em velocidade e escorou para fazer 1 a 0. Neste momento, a torcida atleticana começava a se irritar com os erros de seus jogadores.
Pouco antes do apito final, os jogadores reclamaram com o árbitro Wilson Luiz Seneme, que não aplicou o que seria o segundo cartão amarelo a Wallyson por ele ter colocado a mão na bola, segundo o Botafogo, de propósito. O atacante do Furacão foi advertido anteriormente por tirar a camisa ao comemorar o gol.
Paulo Baier marca na segunda etapa e garante vitória do Atlético-PR
O segundo tempo começou com o Atlético tendo a maior preocupação em tocar a bola e administrar sua vantagem. Mas a inoperância do Botafogo era tão grande, principalmente seu ataque, que a equipe da casa sentiu-se confortável para atacar. Aos cinco minutos, os jogadores rubro-negros reclamaram de um pênalti que teria sido cometido por Fahel em Valencia, mas o árbitro nada marcou.
Logo em seguida, Estevam Soares mudou a estrutura da equipe, ao substituir o nulo Ricardinho por Jônatas. Assim, Fahel foi recuado para a zaga, Renato adiantado para o ataque, e o Botafogo passou atuar no 3-5-2. Mas neste momento, nenhuma modificação era eficaz, pois o Alvinegro estava nervoso em campo, cometendo erros primários de passe.
Diante da apatia do Botafogo, o Atlético-PR não precisou de muito esforço para marcar seu segundo gol, aos 19 minutos. Wallyson recebeu cruzamento de Marcinha da direita e, livre, escorou de cabeça para Paulo Baier, que subiu mais do que Leandro Guerreiro e cabeceou no canto direito de Jefferson.
Como última tentativa, o técnico Estevam Soares promoveu a entrada de Reinaldo, mas por cuasa da péssima organização da equipe, o atacante teve poucas chances de ajudar a equipe. A partida terminou com muita festa e gritos de olé dos atleticanos e drama para os alvinegros.
Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 2 x 0 BOTAFOGO
Galatto (Neto), Rhodolfo, Nei e Bruno Costa; Wesley, Valencia, Alex Sandro (Rafael Miranda), Paulo Baier e Márcio Azevedo; Marcinho e Wallyson (Rodrigo Tiuí). Jefferson, Alessandro (Thiaguinho), Emerson, Wellington e Diego (Reinaldo); Leandro Guerreiro, Fahel, Lucio Flavio e Renato; Ricardinho (Jônatas) e Victor Simões.
Técnico: Antônio Lopes. Técnico: Estevam Soares.
Gols: Wallyson, aos 39 minutos do primeiro tempo; Paulo Baier, aos 19 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wallyson, Paulo Baier, Nei (Atlético-PR); Emerson (Botafogo). Público: 21.592 pagantes (22.762 presentes). Renda: R$ 443.210,00.
Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Data: 29/11/2009. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP). Auxiliares: Ednilson Corona (Fifa/SP) e Márcio Luiz Augusto (SP).
Domingo será agitado pelos estádios do país. (Crédito: Lancepress)
LANCEPRESS!
O Campeonato Brasileiro está na reta final e, neste domingo, às 17h, os dez jogos da penúltima rodada serão disputados. Para ficar em dia com a competição, nada melhor que dar uma geral para ver o que pode acontecer nesta rodada. E não é pouca coisa.
'Não haverá campeão neste domingo', disse Rogério Ceni, goleiro do São Paulo, no último sábado. Pode ser, mas também pode acontecer o contrário. Com um pouco de sorte, o Tricolor pode até terminar o dia campeão, embora seja uma hipótese complicada.
Por outro lado, na parte inferior da tabela, pelo menos um dos clubes será rebaixado neste domingo. Há ainda a possibilidade de dois times cairem para a Segunda Divisão.
Mesmo que não seja campeão, o São Paulo pode, ao menos, já se garantir na Libertadores do ano que vem, possibilidade que também vale para Flamengo, Internacional e Palmeiras.
Entenda o que pode ser definido já neste domingo:
Possibilidade O que precisa acontecer
Título Para terminar o domingo campeão brasileiro, o São Paulo precisa vencer o Goiás, no Serra Dourada, e torcer por tropeços do Flamengo diante do Corinthians, no Brinco de Ouro, do Internacional contra o já rebaixado Sport, na Ilha do Retiro, e também do Palmeiras frente ao Atlético Mineiro, no Palestra Itália.
Libertadores São Paulo e Flamengo terminam o dia classificados se vencerem seus compromissos. O Inter consegue a vaga se passar pelo Sport e se o Cruzeiro não derrotar o Coritiba, no Mineirão. O Palmeiras também se garante na principal competição sul-americana com uma vitória e um tropeço da Raposa.
Rebaixamento Uma equipe certamente será rebaixada neste domingo: ou o Santo André ou o Náutico. Os dois se enfrentam no Bruno José Daniel e aquele que for derrotado estará na Segunda Divisão. Em caso de empate, ambos morrem abraçados. O curioso é que mesmo o vencedor também pode terminar o dia rebaixado. Para isso, basta o Fluminense vencer o Vitória, no Maracanã, e o Botafogo derrotar ou empatar com o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada.
Lateral-direito ainda não caiu no gosto da torcida
Querido pela torcida do Atlético-PR, Alessandro não tem o mesmo carinho no Botafogo (Crédito: Ricardo Cassiano)
LANCEPRESS!
A partida do Botafogo contra o Atlético-PR, neste domingo, às 17h, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, tem um significado diferente para um jogador. O lateral-direito Alessandro terá pela frente o clube pelo qual teve o melhor momento de sua carreira, quando chegou a conquistar o título brasileiro pelo Furacão. No entanto, neste domingo ele está do lado alvinegro e tudo que quer é livrar seu atual time do rebaixamento.
O carinho da torcida do Atlético-PR ainda é grande por Alessandro. Com a camisa rubro-negra, o lateral chegou até mesmo a ser convocado para a Seleção. Mesmo sendo um dos jogadores mais antigos do atual elenco, os botafoguenses têm um sentimento inverso.
Afinal, é um dos primeiros alvos das vaias quando o time não joga bem. Por isso, Alessandro tem 90 minutos para mudar o pensamento das duas torcidas, principalmente a alvinegra. Uma boa atuação e acabar com qualquer risco de queda para a Série B farão com que os botafoguenses pensem duas vezes antes de vaiar o jogador.
- Passamos por muitas dificuldades, havia insegurança porque desconfiavam de nós. Mostramos que basta ter tranquilidade e acreditar em nós mesmos. O grupo tem dignidade e honra a camisa do Botafogo - disse o lateral.
Alessandro lembra também que a torcida atleticana não está muito paciente, já que o clube vive a mesma situação que o Botafogo. Por isso, o jogador sabe muito bem que segurar o adversário, principalmente nos primeiros minutos de jogo, pode fazer com que os torcedores do Furacão percam a paciência com a equipe local. Por isso, fica a dica do lateral do Botafogo.
- Quando o Atlético-PR joga uma partida decisiva, vai no embalo da torcida. Mas também é uma arma para o adversário. Podemos tirar proveito - finalizou.
Jogador do Botafogo se prepara para partida decisiva contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada
Gustavo Rotstein
Curitiba
Após o almoço, Leandro Guerreiro relaxa lendo uma revista na concentração do hotel onde o Botafogo está hospedado, em Curitiba. Daqui a pouco o técnico Estevam Soares comandará a preleção e, em seguida os jogadores deixam a concentração rumo à Arena da Baixada, local da partida contra o Atlético-PR. O confronto, que começa às 17h (de Brasília), pode valer ao vencedor a permanência na Série A em 2010.
Jogadores admitem cansaço físico e psicológico, mas prometem superação para escapar do rebaixamento
Gustavo Rotstein
Curitiba
Wellington (à direita): promessa de superar desgaste físico e emocional Após 66 partidas, é visível o desgaste físico dos jogadores do Botafogo. Mas é o cansaço emocional que, neste momento, vem sendo a maior preocupação da equipe, que luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. No entanto os jogadores sabem que, no dia da importante partida contra o Atlético-PR, em Curitiba, é preciso estar com a cabeça tranquila para desempenhar o melhor futebol.
- O time está mesmo desgastado mentalmente pela pressão que vem sofrendo, mas nosso treinador tem trabalhado para não deixar isso afetar os jogadores - afirmou o meia Renato.
Apesar dos 20 anos, Wellington reconhece que o cansaço é grande, mas lembra que neste momento é preciso estar na melhor forma física e psicológica para aguentar a pressão e o intenso ritmo dos jogos decisivos.
- É hora de todos os jogadores se superarem, pois não podemos deixar que o rebaixamento aconteça - disse o zagueiro.
Atacante que marcou o gol de empate com o Atlético-PR diz que Alvinegro precisa repetir neste domingo determinação do grupo de cinco anos atrás
Gustavo Rotstein
Curitiba
O Botafogo vai repetir na Arena da Baixada um confronto que pode decidir sua permanência na elite do Campeonato Brasileiro. Em 2004, Schwenck marcou o gol alvinegro no empate em 1 a 1 com o Atlético-PR, que, combinado a outros resultados, garantiu a equipe na Série A (assista ao vídeo ao lado). Atualmente no Figueirense, o atacante promete acompanhar com atenção a nova batalha, que julga ser muito parecida com de cinco anos atrás.
Para Schwenck, o Botafogo precisará, assim como aconteceu em 2004, conter a ansiedade. Ele lembra que, na ocasião, a delegação alvinegra chegou a Curitiba quatro dias antes da partida contra o Atlético-PR e, para os jogadores, foi difícil relaxar.
- No hotel, era difícil conseguir distração, pois pensávamos somente no jogo. Além da lutar para escapar do rebaixamento, tínhamos a responsabilidade de fazer com que o Valdo encerrasse a carreira sem aquela marca negativa. Depois do treino de sexta-feira, nós jogadores nos reunimos sem a presença do técnico Bonamigo e reforçamos a ideia de que não havia mais como deixar para depois. Era preciso dar o máximo - afirmou Schwenck.
O atacante acredita que o perfil do jogo deste domingo será bem parecido com o de 2004, mesmo com fato de o Atlético-PR lutar contra o rebaixamento, e não mais pelo título, como aconteceu na época. Schwenck lembra que o Botafogo precisará conter o ímpeto inicial do Furacão e não poderá se preocupar com os outros resultados da rodada.
Ivo Gonzalez/O Globo
No campo em 2004 e em 2009, Jefferson lembra que será preciso conter ansiedade na Arena - Lembro que nossa ansiedade era grande no intervalo, pois queríamos saber como estavam as outras partidas. O mais impressionante foi que, depois do fim da partida, ainda permanecemos em campo por uns três minutos para ouvir os demais resultados pelo alto-falante da Arena e, assim, ter a certeza de que não estávamos rebaixados - recordou.
O drama não era apenas dos jogadores. No Rio de Janeiro, André Silva acompanhava a partida ao lado dos familiares, pela televisão. Na época conselheiro do Botafogo e hoje vice de futebol do clube, ele garante que o empate com o Atlético-PR foi seu jogo mais sofrido como torcedor.
- A todo momento em que aparecia aquele bolinha da TV Globo com os outros resultados, a tensão era muito grande. Por diversas vezes durante a partida o Botafogo foi rebaixado e se manteve na Série A. Até mesmo depois que o jogo acabou eu não acreditava que estávamos a salvo.
Único jogador do atual elenco que disputou a partida de 2004, Jefferson promete transmitir ao grupo as palavras de apoio do zagueiro Sandro, que também viveu em campo o drama do empate com o Atlético-PR.
- Ele pediu que falasse com o grupo sobre a alegria daquela equipe e disse para repetirmos o que fizemos cinco anos atrás, mantendo a tranquilidade. Será preciso ter paciência e não deixar que a ansiedade tome conta - afirmou o goleiro.
Combinação de resultados pode decretar hepta do São Paulo, mas Fla briga pela liderança, enquanto Palmeiras e Inter lutam para seguir vivos
GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
Dez jogos simultâneos. Às 17h deste domingo (horário de Brasília), tem início a 37ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, que pode tanto decretar o heptacampeonato do São Paulo quanto ver o Flamengo assumir a ponta e, até mesmo, terminar com Inter e Palmeiras de volta à briga pelo título. Na parte de baixo da tabela, seis clubes tentam garantir mais uma semana de fôlego na briga contra o rebaixamento na competição.
As esperanças são-paulinas se apoiam em uma combinação de tropeços dos concorrentes: além de ter de vencer o Goiás, no Serra Dourada, o líder Tricolor, com 62 pontos, torce por uma derrota do Fla e para que Palmeiras e Inter não vençam suas partidas.
Rogério Ceni, Petkovic, D'Alessandro e Diego Souza podem até terminar rodada empatados na liderança
- Precisamos manter o equilíbrio durante os 90 minutos. Não mostramos o nosso verdadeiro futebol nos começos das partidas. E isso preocupa contra o Goiás. Afinal, eles já demonstraram no jogo contra o Flamengo que entrarão em campo buscando a vitória – disse o técnico tricolor Ricardo Gomes.
Na cola do time do Morumbi, com 61 pontos, o Rubro-Negro encara o Corinthians, em Campinas. A equipe, que foi surpreendida pela perda de seu artilheiro Adriano às vésperas do duelo com Ronaldo e Cia., sonha com um novo tropeço do Tricolor. Na rodada passada, os paulistas perderam para o Botafogo e deixaram o caminho livre para que o time da Gávea assumisse a liderança. Oportunidade esta que não foi aproveitada, já que os cariocas empataram sem gols com o Esmeraldino diante de um Maracanã lotado.
Dois outros duelos completam a briga pelo posto mais alto da classificação. No Palestra Itália, o Verdão, com 59 pontos – atacado em uma emboscada no fim da tarde deste sábado –, recebe o Atlético-MG, com 56, em confronto direto por uma vaga na Libertadores. O Colorado, também com 59, vai à Ilha do Retiro encarar o já rebaixado Sport.
G-4 pode ter times empatados em pontos
Se a briga pela taça foi a mais acirrada dos tempos do Brasileirão por pontos corridos, a disputa ainda pode chegar ao seu ponto máximo. Caso os tricolores paulistas sejam derrotados, os rubro-negros voltem a empatar e tanto Palmeiras quanto Inter saiam vitoriosos de seus jogos, a rodada do domingo, 6 de dezembro, verá o embate entre quatro equipes empatadas com 62 pontos. Nesse caso, o Inter assumiria a ponta pelo critério de desempate por vitórias - 18 a 17 sobre os rivais - e o Palmeiras ficaria com a vice-liderança, pelo saldo de gols.
Ainda com chances matemáticas de ser campeão, mas focado na briga por uma vaga no G-4 e impulsionado pela rivalidade com os atleticanos, o Cruzeiro (56) pega o Coritiba, do técnico Ney Franco, um dos envolvidos na briga contra a degola, na 14ª colocação, com 44 pontos.
Santo André e Náutico podem dar adeus
O Fluminense tenta se refazer da goleada sofrida para a LDU na quarta-feira (5 a 1) e recebe o Vitória, no Maracanã, em jogo que pode tirar os tricolores do Z-4 pela primeira vez desde a décima rodada. Os baianos, na 13ª colocação, com 47 pontos, vão a campo pela primeira vez após o anúncio de que o técnico Vagner Mancini está de saída do clube, motivados pela disputa por uma vaga na Sul-Americana.
- Temos que ser inteligentes e saber diferenciar. Estamos com cinco vitórias seguidas no Campeonato Brasileiro. Será que vamos deixar tudo isso ir por água abaixo? Vamos lutar com todas as forças para conseguirmos a vitória e a saída da zona de rebaixamento – disse Cuca, preocupado com os efeitos da derrota em Quito.
A guerra contra a degola tem dois confrontos diretos. Na Arena da Baixada, o Atlético-PR recebe o Botafogo em duelo que pode condenar uma das duas equipes à zona de rebaixamento, em caso de vitória do Flu. No ABC Paulista, Santo André e Náutico – ambos com 38 pontos - se agarram ao que resta de chances de permanecer na elite do futebol brasileiro. Além do desespero, os times dividem duas obrigações: vencer e torcer para que haja um vencedor no confronto entre Furacão e Alvinegro. Em caso de empate em Curitiba, Ramalhão e Timbu dão adeus à Primeira Divisão já neste domingo.
Apenas duas partidas da penúltima rodada não interferem diretamente nas duas extremidades da tabela. No Olímpico, Grêmio e Barueri duelam, em jogo cuja principal atração é a despedida do meia Tcheco da torcida gaúcha. Na Ressacada, o técnico Silas faz sua penúltima partida no comando do Avaí contra o Santos, de Vanderlei Luxemburgo.
