Maurício Cardoso não quer mais o polêmico árbitro gaúcho para partidas do time de Pernambuco no Brasileirão
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Recife
Maurício Cardoso, presidente do Náutico, mostrou-se bastante revoltado com a atuação do árbitro gaúcho Leonardo Gaciba na partida contra o Botafogo, nesta quarta-feira. Na última quinta, o mandatário do clube pernambucano resolveu desabafar contra o juiz (relembre no vídeo ao lado os lances polêmicos do jogo).
– Sabemos que a partida não será anulada, nem remarcada. Mas queremos mostrar todo o nosso descontentamento com esse árbitro. Todos os lances polêmicos ele apitou para o Botafogo. O Sérgio (Côrrea, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem) me garantiu que ele será vetado desta rodada do Brasileirão. Mas quero o Gaciba longe dos jogos do Náutico. Aqui em Pernambuco, ele não apita mais. Pelo menos, não nos Aflitos – afirmou Maurício Cardoso.
O presidente do Timbu continuou dizendo atacando o árbitro, e chegou a chamar Leonardo Gaciba de covarde.
– Má-fé eu não diria, mas que ele foi muito incompetente, isso foi. O Simon, na rodada passada, em um lance parecido, expulsou o Rogério Ceni do clássico entre Santos e São Paulo. Neste jogo de quarta, não aconteceu nada com o Jeferson, que era o último homem e derrubou o Carlinhos Bala. Fora o impedimento inexistente do Tuta e o pênalti contra nós. Ele foi covarde de só apita para o time da casa - acusou.
Leonardo Gaciba foi eleito o melhor árbitro do Campeonato Brasileiro por três anos consecutivos, mas em 2009 vem passando por situações polêmicas. Em maio e agosto, chegou a ser reprovado em testes físicos da CBF e acabou vetado em partidas do Brasileirão. Até retiro espiritual procurou para voltar à boa fase.
Ainda no centro das polêmicas, deixou de marcar pênalti claro para o Vasco em uma partida contra o Corinthians na Copa do Brasil, e o time carioca acabou eliminado. Depois, no clássico paulista entre Corinthians e Palmeiras, o árbitro se envolveu em imbróglio com o zagueiro corintiano Chicão, que no fim do jogo acusou Gaciba de ter dito que compensaria a penalidade não marcada contra o Vasco assinalando um pênalti a favor dos palmeirenses. O pênalti de fato foi assinalado, e o Palmeiras venceu o clássico por 3 a 0.