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Câmeras flagram baderneiro que agrediu policial no Engenhão

O LANCE! mostra como funciona o sistema de monitoramento do estádio

Policial militar observa a movimentação em vários pontos do estádio através de monitores de TV (Crédito: Paulo Sérgio)

LANCEPRESS!


O sistema de monitoramento por câmeras do Engenhão mostrou-se, mais uma vez, uma arma eficiente no combate aos baderneiros. Neste domingo, pelo menos um sofreu com o olho clínico das câmeras: ele agrediu um policial e carregava uma mochila com explosivos. O sistema o flagrou quando ele trocava de camisa para não ser reconhecido. Após ser detido, ele foi encaminhado para a delegacia policial.

Neste domingo, o LANCE! acompanhou como funciona o sistema. São 108 câmeras em funcionamento. Muitas delas não se limitam ao monitoramento no estádio: elas conseguem captar imagens do trânsito e da chegada dos torcedores.

A ação dos policiais é integrada, segundo explicou o responsável pelo monitoramento, Bruno Couto, que opera o sistema desde que o Botafogo passou a administrar o Engenhão. Um policial fica na sala, com o rádio. Ele avisa sobre qualquer delito que as câmeras possam flagrar e é avisado pelos colegas para tentar identificar os suspeitos.

Além do policial, uma funcionária da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) acompanha o fluxo do trânsito. Após a partida, ela leva um relatório para os futuros planejamentos de trânsito. Ontem, houve congestionamento em três oportunidades antes do jogo, quando torcedores de facções rubro-negras interromperam o fluxo. Na saída, não aconteceram grandes retenções.

Após o jogo, o sistema mostra quantas cadeiras foram quebradas no estádio. O policial intima o chefe da torcida organizada que ocupava o local e o pagamento tem de ser feito na hora. Tudo contra a baderna.