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Hernane dá dica para Rafael Marques vencer jejum, mas só após semifinal

Artilheiro do Carioca recomenda tranquilidade para atacante rival, que não marcou nenhum gol pelo clube. Jogador destaca cobrança sobre o 9 do Fla

 

Por Janir Júnior Rio de Janeiro
 

A semifinal da Taça Guanabara entre Flamengo e Botafogo, domingo, às 16h, no Engenhão, colocará frente a frente atacantes que vivem momentos distintos. Pelo Rubro-Negro, Hernane, artilheiro do Campeonato Carioca, com oito gols; no Alvinegro, Rafael Marques, que jamais balançou a rede pelo time, numa busca que começou no dia 18 de julho de 2012.

Hernane dá a receita para o adversário, mas diz que ela só poderá ser usada depois da partida entre as equipes.

- Ele (Rafael Marques) tem que ter tranquilidade, cabeça no lugar, isso faz parte, acontece, atacante vive isso. Já, já está passando - afirmou Hernane.

hernane flamengo coletiva (Foto: Janir Júnior) 
 
Hernane não esconde ansiedade para semifinal contra o Botafogo (Foto: Janir Júnior)
 
 
Pouco depois, deixou claro que espera que não seja na semifinal:

- Contra a gente, não. Deixa para o próximo.

Depois dos gols na fase classificatória, Hernane encara o primeiro jogo decisivo. O atacante, que marcou diante de Vasco e Botafogo nesse Carioca, não encara a partida com o Botafogo como um teste definitivo, mas deixa claro que sabe qual é sua missão.

- No Flamengo, o teste é a cada jogo, tenho que mostrar cada vez mais. A partida será uma decisão, e vestindo a 9 do Flamengo tenho que fazer gols, estar atento e agradar a todos - destacou o jogador.
Hernane não esconde a ansiedade, mas diz que o momento é de ter tranquilidade:

- Ansioso todo jogador fica. O time está focado, esperamos essa semifinal, agora é ter a cabeça no lugar, tranquilidade que as coisas vão acontecer - destacou o camisa 9, que revelou que uma das missões do time é anular o meio-campo do Botafogo.

A boa fase fez Hernane assinar seu contrato de renovação com o Flamengo. O clube comprou 50% dos direitos econômicos, firmou novo vínculo por três anos e teve que solucionar uma dívida ainda da gestão de Patricia Amorim para conseguir o desfecho positivo da negociação.

- Antes de ele assinar, tivemos que quitar uma dívida ainda referente ao atacante Wanderley - lembrou o diretor executivo Paulo Pelaipe, referindo-se a uma transação realizada em 2011.