Dois dias depois da suspensão de Jobson por indisciplina, time entra em campo invicto em 17 jogos e contando com a possível volta de Loco Abreu
A tranquilidade para trabalhar no Botafogo nesta temporada tem sido um ponto fundamental para o técnico Oswaldo de Oliveira. A repetição da escalação é uma constante, as mudanças são mínimas, e o relacionamento com o grupo sempre foi um ponto alto. Mas, neste domingo, às 16h (de Brasília), a prova de que a realidade do ambiente corresponde ao que é transmitido para o público será o confronto com o Friburguense, no Engenhão, dois dias depois da suspensão de Jobson por indisciplina.
A possível volta de Loco Abreu ao time titular, a invencibilidade de 17 jogos nesta temporada e a possibilidade de classificação com uma rodada de antecedência ficaram de lado num momento conturbado vivido pelo clube. Oswaldo se manteve distante do problema, pois não presenciou a discussão entre Jobson e o fisiologista Altamiro Bottino. Ele sequer foi para o campo comandar o treinamento na véspera do jogo, quando apenas observou vídeos.
Entre tanta celeuma, o Botafogo tenta se manter no trilho. Contra um adversário sem chances de classificação para as semifnais da Taça Rio ou qualquer risco de rebaixamento, ainda demonstra preocupação pelo resultado para não perder o rumo traçado nessa temporada de seguir na briga pelo título do Campeonato Carioca e da Copa do Brasil.
Eliminado pelo Fluminense nas semifinais da Taça Guanabara, nas cobranças de pênaltis, o Botafogo precisa vencer para não correr o risco de chegar na última rodada dependendo de outros resultados para se classificar. Em caso de um tropeço do Resende contra o Volta Redonda, neste domingo, pode até garantir sua vaga na semifinal com uma vitória sobre o Friburguense.
Botafogo: a dúvida do técnico Oswaldo de Oliveira é sobre o aproveitamento de Loco Abreu, novamente à disposição, depois de três jogos. O time deve atuar com Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Andrezinho, Elkeson e Fellype Gabriel; Herrera (Loco Abreu).
Friburguense: a equipe da Região Serrana só deve ter uma modificação em relação ao time que empatou com o Madureira na última rodada, a entrada de Elan no lugar de Zé Victor no meio de campo. O time entra em campo com: Marcos, Sérgio Gomes, Cadão, Diego Guerra e Flavinho; Elan, Lucas, Marcelo e Jorge Luiz; Ricardinho e Romulo.
Botafogo: Jobson foi suspenso pela diretoria por indisciplina, Cidinho está com a Seleção Brasileira Sub-20, o meia Maicosuel ainda não está pronto para voltar ao time depois de se recuperar de uma lesão na coxa direita e o atacante Vitinho sofreu uma fratura no pé esquerdo e ainda está em tratamento.
Friburguense: o técnico Gerson Andreotti não poderá contar com o volante Zé Victor, que está suspenso.
Botafogo: com cinco gols, Fellype Gabriel chegou e conquistou seu espaço. Ele está em terceiro na tabela de artilheiros do time no ano, atrás de Herrera e Loco Abreu.
Botafogo: com cinco gols, Fellype Gabriel chegou e conquistou seu espaço. Ele está em terceiro na tabela de artilheiros do time no ano, atrás de Herrera e Loco Abreu.
Friburguense: a esperança de gols do Frizão é o atacante Romulo, que já marcou sete vezes no Carioca, a mesma quantidade de Herrera.
Marcelo Mattos, volante do Botafogo: “Algumas datas passamos jogando, em concentração. Nossas famílias e nós mesmos temos que fazer esse sacrifício, mas faz parte da nossa profissão. Não temos dia certo para jogar, não temos feriado, nada disso. Mas a família está sempre junto da gente”.
Marcelo Mattos, volante do Botafogo: “Algumas datas passamos jogando, em concentração. Nossas famílias e nós mesmos temos que fazer esse sacrifício, mas faz parte da nossa profissão. Não temos dia certo para jogar, não temos feriado, nada disso. Mas a família está sempre junto da gente”.
Gerson Andreotti, técnico do Friburguense: "O clube vem da Série B, e, a duas rodadas do fim, já garantimos nossa permanência. Vamos com tudo para esse jogo contra o Botafogo”.
* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia
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* No histórico recente, o Botafogo não tem tido muita dificuldade contra o Friburguense pelo Carioca. Nos últimos quatro jogos, o Glorioso goleou três vezes (7 a 0 em 2007, 4 a 1 em 2008 e 5 a 1 em 2009).
* A última vitória do Friburguense sobre o Botafogo foi no Carioca de 2005, quando a equipe serrana fez 1 a 0 no Eduardo Guinle. Abedi foi o autor do gol. De lá para cá, foram cinco vitórias alvinegras: 3 a 0 em 2006, 7 a 0 em 2007, 4 a 1 em 2008, 5 a 1 em 2009 e 2 a 0 em 2010).
* Este duelo costuma ser recheado de gols. A média é de 3,8 por jogo. Em apenas três oportunidades o confronto teve mais de dois gols. Isto aconteceu nas vitórias do Frizão por 1 a 0, em 1999 e uma em 2005.
Na última vez que se encontraram, dia 21 de janeiro de 2010, o Botafogo venceu o Friburguense por 2 a 0. Na ocasião, Renato e Herrera fizeram os gols do time comandado pelo técnico Estevam Soares, que escalou o time com: Jefferson; Alessandro (Diguinho), Antônio Carlos, Wellington e Marcelo Cordeiro; Leandro Guerreiro, Fahel (Renato), Eduardo e Lucio Flávio; Jorge Luiz (Caio) e Herrera.. A equipe da Região Serrana, do treinador Cleimar Rocha, jogou com: Marcos; Sérgio Gomes, Cadão, Roberto Júnior e Flavinho; Bidu, Cassiano, Alex Faria (Flávio Santos) e Carlos Alberto (Miguel); Hércules e Léo Andrade (Wallace). Naquela partida, Roberto Júnior acabou levando o cartão vermelho.