RIO — Nesta quarta-feira, às 22h, quando os jogadores do Botafogo pisarem no gramado do Estádio José Américo de Almeida Filho, o Almeidão, em João Pessoa, na Paraíba, seus torcedores vão renovar uma obsessão que já dura 18 edições e 97 jogos: conquistar a Copa do Brasil. Com o título do Vasco no ano passado, o clube é o único grande do Rio de Janeiro a não ter o troféu. Enquanto Fluminense e Flamengo garantiram no Campeonato Brasileiro a participação, junto ao Vasco, na Libertadores deste ano, resta ao Botafogo colocar todas as fichas na competição nacional.
— É muito mais fácil conquistar a vaga na Libertadores pela Copa do Brasil — acredita o ex-goleiro Wagner, que defendia a baliza alvinegra na chance mais clara de título, em 1999, quando um 0 a 0 no Maracanã garantiu o título ao Juventude. — Não foi a maior decepção que tive em minha carreira, mas é claro que todo aquele grupo queria vencer a competição.
Para alcançar a final em 99, o Botafogo passou por duas disputas de pênaltis, onde venceu o Atlético-PR, nas quartas de final, e o Palmeiras, nas semifinais. Ao todo o alvinegro já passou por decisões nos pênaltis durante seis vezes em sua trajetória na Copa do Brasil. Foram três classificações e três eliminações. Além de uma vaga na final, o clube chegou a duas semifinais, em 2007, quando caiu diante do Figueirense, e em 2008, contra o Corinthians.
A final de 1999 é até hoje o maior público da história da Copa do Brasil. Foram 101.581 torcedores naquela tarde de domingo em que o Botafogo precisava marcar apenas um gol para conquistar o título. O recorde dificilmente será quebrado já que não há mais no país estádios que suportem tantas pessoas. Na partida de ida, em Caxias do Sul, o Juventude venceu por 2 a 1, gols de Fernando e Márcio Mexerica para os donos da casa e Bebeto para o Botafogo. Os jogadores alvinegros ainda reclamam da atuação do árbitro Márcio Rezende de Freitas na partida.
— É muito mais fácil conquistar a vaga na Libertadores pela Copa do Brasil — acredita o ex-goleiro Wagner, que defendia a baliza alvinegra na chance mais clara de título, em 1999, quando um 0 a 0 no Maracanã garantiu o título ao Juventude. — Não foi a maior decepção que tive em minha carreira, mas é claro que todo aquele grupo queria vencer a competição.
Para alcançar a final em 99, o Botafogo passou por duas disputas de pênaltis, onde venceu o Atlético-PR, nas quartas de final, e o Palmeiras, nas semifinais. Ao todo o alvinegro já passou por decisões nos pênaltis durante seis vezes em sua trajetória na Copa do Brasil. Foram três classificações e três eliminações. Além de uma vaga na final, o clube chegou a duas semifinais, em 2007, quando caiu diante do Figueirense, e em 2008, contra o Corinthians.
A final de 1999 é até hoje o maior público da história da Copa do Brasil. Foram 101.581 torcedores naquela tarde de domingo em que o Botafogo precisava marcar apenas um gol para conquistar o título. O recorde dificilmente será quebrado já que não há mais no país estádios que suportem tantas pessoas. Na partida de ida, em Caxias do Sul, o Juventude venceu por 2 a 1, gols de Fernando e Márcio Mexerica para os donos da casa e Bebeto para o Botafogo. Os jogadores alvinegros ainda reclamam da atuação do árbitro Márcio Rezende de Freitas na partida.
Derrotas e eliminações para clubes de pouca expressão
Além da final sem gols do time de Gílson Nunes, que tinha Sandro, Zé Carlos e Bebeto, o alvinegro empatou outras 26 vezes nas 97 partidas que disputou na Copa do Brasil. O time venceu 46 jogos, balançou 164 vezes a rede e sofreu 114 gols. Em três ocasiões o clube teve artilheiros da competição, Alex Alves, ao lado de Dauri, do 15 de Novembro, em 2004, com 8 gols; André Lima, ao lado de Dênis Marques, do Atlético-PR, em 2007; e Wellington Paulista, ao lado de Edmundo, do Vasco, em 2008. Com 12 gols, Dodô é o jogador que mais marcou com a camisa do Botafogo na Copa do Brasil.
O Botafogo também amarga decepções, várias delas contra equipes de pouca expressão no cenário nacional. Das 24 derrotas que sofreu desde 1990, em sua primeira participação, o clube já sofreu derrotas para Cori-Sabbá (1996) e River (2008), ambos do Piauí, São Raimundo (2010), do Pará, e River Plate (2011), do Sergipe. O clube já foi eliminado por Gama, no Maracanã, em 2004, e pelo Americano, de Campos, no Engenhão, em 2010. O maior vexame foi a eliminação para o Vitória, da Bahia, em 1997. No ano em que foi Campeão Carioca, com 100% de aproveitamento na Taça Guanabara, o Botafogo levou 3 a 0 para o clube baiano e foi desclassificado da competição sem ao menos ter direito a um jogo de volta.
Além da final sem gols do time de Gílson Nunes, que tinha Sandro, Zé Carlos e Bebeto, o alvinegro empatou outras 26 vezes nas 97 partidas que disputou na Copa do Brasil. O time venceu 46 jogos, balançou 164 vezes a rede e sofreu 114 gols. Em três ocasiões o clube teve artilheiros da competição, Alex Alves, ao lado de Dauri, do 15 de Novembro, em 2004, com 8 gols; André Lima, ao lado de Dênis Marques, do Atlético-PR, em 2007; e Wellington Paulista, ao lado de Edmundo, do Vasco, em 2008. Com 12 gols, Dodô é o jogador que mais marcou com a camisa do Botafogo na Copa do Brasil.
O Botafogo também amarga decepções, várias delas contra equipes de pouca expressão no cenário nacional. Das 24 derrotas que sofreu desde 1990, em sua primeira participação, o clube já sofreu derrotas para Cori-Sabbá (1996) e River (2008), ambos do Piauí, São Raimundo (2010), do Pará, e River Plate (2011), do Sergipe. O clube já foi eliminado por Gama, no Maracanã, em 2004, e pelo Americano, de Campos, no Engenhão, em 2010. O maior vexame foi a eliminação para o Vitória, da Bahia, em 1997. No ano em que foi Campeão Carioca, com 100% de aproveitamento na Taça Guanabara, o Botafogo levou 3 a 0 para o clube baiano e foi desclassificado da competição sem ao menos ter direito a um jogo de volta.