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Rival de domingo, Flu vira exemplo de superação para o Botafogo

Time precisa vencer o clássico e torcer por quatro resultados na última rodada para conseguir vaga na Copa Libertadores do ano que vem

Por Thales Soares Rio de Janeiro
 
O Botafogo vai enfrentar o Fluminense, domingo, às 17h (de Brasília), em Volta Redonda, ainda sonhando com uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem. Na última rodada do Campeonato Brasileiro, o time precisa vencer e contar com tropeços de Coritiba, Internacional, Figueirense e São Paulo. Nesse momento em que as chances são pequenas, o rival vira exemplo para manter a esperança viva.
No Campeonato Brasileiro de 2009, o Fluminense chegou a ser considerado rebaixado para a Série B. Seu risco de queda chegou a 99%. Uma arrancada espetacular na reta final da competição, no entanto, manteve o clube na Série A.

- Já citei essa situação do Fluminense. Falei para os jogadores que eles devem acreditar ainda. Primeiro, temos quer ganhar o jogo e depois ver o que vai acontecer. A vitória na última rodada ainda ameniza o clima. O que não pode é ir sem empolgação, pois se a gente perder e os outros resultados acontecerem vai ser pior. Vou dar meu máximo em campo – afirmou o lateral-direito Alessandro.

O técnico interino Flavio Tenius tenta manter a motivação do grupo depois de uma série de derrotas consecutivas e da demissão de Caio Júnior. Satisfeito com o trabalho que vem sendo realizado nos treinamentos e usando os minutos finais da derrota por 2 a 1 para o Internacional, no Engenhão, como exemplo, ele ainda acredita numa vitória para encerrar o Campeonato Brasileiro.

- Não tem como a gente ignorar essa chance. Não podemos perder por falta de mobilização ou de entrega. Precisamos do espírito de buscar a vitória. Ainda não deu certo como a gente queria, mas a semana foi boa e vamos ver o que os jogadores passam para a gente – comentou Flavio Tenius.

A queda de rendimento do Botafogo aconteceu justamente no momento em que o time esteve perto de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro. Depois disso, viu até a vaga na Copa Libertadores ficar mais distante. Para Alessandro, faltou uma maior concentração na mudança de objetivo.

- Faltou pensar um pouco na vaga da Libertadores. Depois que a gente perdeu a chance de ser campeão, deu uma esfriada. Ficamos falando muito em título e ficou uma frustração. A gente vê um jogador cabisbaixo e procura conversar. Os mais experientes deveriam agarrar o grupo e levantar o time. Se todo mundo quiser, a chance vai ser grande, enquanto não acabar temos que lutar – disse Alessandro.