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Com exceção de Loco, jogadores do Bota não tomam partido em eleição

Uruguaio manifesta apoio ao atual presidente, Maurício Assumpção, mas grupo evita falar sobre o pleito, que acontece nesta sexta-feira

Por Thales Soares Rio de Janeiro
 
renato botafogo (Foto: Ivo Gonzalez /Globo) 
Renato e Herrera no treino desta quarta-feira
(Foto: Ivo Gonzalez /Globo)
 
Com a proximidade da eleição presidencial no Botafogo, que será realizada na sexta-feira, o clima político fica muito próximo do campo. A situação ficou ainda mais clara depois que o atacante Loco Abreu, ao ser homenageado com o título de Cidadão Honorário do Rio de Janeiro, manifestou-se publicamente a favor do atual presidente, Maurício Assumpção, na disputa com o candidato da oposição, Carlos Eduardo Pereira.

Por enquanto, o restante do grupo procura ficar distante da disputa política e se concentrar apenas no campo. Apesar de estar em situação delicada no Campeonato Brasileiro, o Botafogo ainda disputa uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem. No momento, está na oitava colocação, com 55 pontos. Corinthians, Fluminense, Figueirense e Internacional seriam os times classificados via Campeonato Brasileiro.

- Nós somos da entidade Botafogo. Tive a felicidade de vir para o clube e meu contrato vai até 2014. Independentemente da eleição, estou no Botafogo há poucos meses e quero cumprir meu compromisso até o fim. Foi o Maurício que me trouxe, mas são os sócios que decidem. A gente sabe que a eleição existe, mas procura ficar alheio a isso. Minha preocupação é dar continuidade ao meu trabalho e conquistar títulos – disse Renato.

Substituto de Antônio Carlos, suspenso, no jogo de domingo, contra o Atlético-MG, às 17h (de Brasília), em Sete Lagoas, o zagueiro Gustavo chegou a citar a atitude de Loco Abreu, sem falar o nome do uruguaio. Na segunda-feira, o atacante afirmou que só permaneceria no Botafogo em caso de vitória de Maurício Assumpção.

- Alguns jogadores acabam expondo publicamente o que pensam, mas nossa preocupação no momento é apenas com o Atlético-MG e depois com o Fluminense. Quem vencer, seja o Maurício ou a oposição, vai fazer o melhor pelo Botafogo. Nós só queremos ter uma semana de paz – afirmou Gustavo.