Meia garante que está tranquilo para encarar o desafio de um jogo em que o time precisa vencer. E não teme mau momento da equipe
 
 Cidinho vai entrar no lugar de Caio na partida
contra o América (Foto: Fernando Maia/Globo)
contra o América (Foto: Fernando Maia/Globo)
  O desafio é grande: em meio à cobrança da torcida, ajudar o Botafogo a  vencer o América para que o clube ainda tenha chance de chegar à  semifinal da Taça Rio. Mas a confiança é do mesmo tamanho das  dificuldades. Com apenas 18 anos, Cidinho ganhou uma vaga de titular no  meio-campo do Botafogo e terá a missão de ajudar a resolver o problema  de criação do setor. Apesar da responsabilidade, o garoto se mostra  calmo.
  - Me pegaram de surpresa com essa decisão, mas estou tranquilo. A  responsabilidade é grande, já que estou em um clube grande como o  Botafogo. Mas esse era meu objetivo, meu sonho. Essa é a hora certa para  mostrar serviço. Acabei de vir do time de juniores que foi campeão  carioca. Daqui a pouco, vão vir outros aí. A galera é boa - diz o jovem,  que vai entrar no lugar de Caio no domingo.
Sorrindo bastante, Cidinho se mostrou descontraído durante a entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira. Ao se apresentar, fez brincadeira com o próprio peso.
  - Tenho 1,69m e 57kg. Estou fraquinho ainda (risos). Mas estou fazendo  reforço muscular e daqui a pouco eu melhoro.O que mais gosto é pegar a  bola e sair para cima do adversário – avisou.
  Cria de Mesquita
  Conhecido por todos no Bota pelo apelido, o jovem foi batizado como  Alcides de Souza Faria Júnior. A referência ao pai no nome, entretanto,  não é suficiente para explicar a ligação entre ambos. Ainda muito jovem,  o meia perdeu a mãe. O pai, portanto, passou a ser grande referência de  vida do jogador.
- Minha mãe morreu quando eu tinha dois anos, e meu pai teve que me criar sozinho. Ele é tudo para mim. Tenho muito orgulho de ter este nome.
- Minha mãe morreu quando eu tinha dois anos, e meu pai teve que me criar sozinho. Ele é tudo para mim. Tenho muito orgulho de ter este nome.
  Orgulho do nome e da cidade onde nasceu e vive até hoje. Ao ser questionado sobre onde mora, Cidinho deixou isso claro:
  - Moro em Mesquita, na Baixada. Uma cidade boa. Pego um só ônibus para  chegar ao treino e levo mais ou menos uma hora com o trânsito de hoje.
  O jogador sonha comprar um carro para poder chegar mais rápido ao trabalho. Afinal, os outros não conseguem lhe dar carona.
  - Todo mundo mora na Zona Sul. Só eu que moro na Baixada, aí ninguém me  leva (risos). Estou tirando a carteira, mas acho que vai demorar ainda.  Eu falto mais do que vou às aulas.
  Com Cidinho entre os titulares, o Botafogo encara o América neste  domingo, em São Januário. O jogo tem início às 16h (horário de  Brasília).
 
 
