Maicosuel é o artilheiro do Botafogo no Campeonato Carioca (Crédito: Ricardo Cassiano)
Alvinegro é o único clube da Série A do Brasileiro que marcou em todas as partidas
Danilo Santos RIO DE JANEIRO Entre em contato
Com os quatro gols marcados na vitória sobre o Vasco, o Botafogo chegou a 49 na temporada,em apenas 20 jogos. A média de 2,45 é muito boa. Porém, mais impressionante ainda é que o time é o único da Série A do Brasileiro que balançou redes em todas as partidas.
O poderio ofensivo é a maior qualidade do Botafogo na luta pelo título do Campeonato Carioca, vide que tem o ataque mais positivo, com 46 gols na competição. O trio formado por Maicosuel/Victor Simões/Reinaldo tem aterrorizado os adversários e melhora o entrosamento a cada dia.
O principal responsável pelos gols, curiosamente, não é um atacante de ofício. É o apoiador Maicosuel, que já marcou 12 vezes, além de dar 11 assistências.
– É uma situação nova. Fazer gols é importante para mim e para o Botafogo. É muito bom marcar, vou comendo pelas beiradas em relação à artilharia. Ficaria muito feliz de ser artilheiro e campeão, mas a prioridade é o título – esclarece.
A surpresa em ser goleador vem também do estilo de jogo. Ágil, franzino e driblador, ele nunca foi um jogador de finalização. E, por gostar de carregar a bola, ainda teve de superar um rótulo.
– Joguei futsal até os 14 anos. Pegava a bola e não a tocava para ninguém (risos). Muitos me chamavam de fominha, até meu pai mesmo. No campo, aprendi a ser mais objetivo. Mas nunca fiz graça, é o meu estilo de jogo. O futebol brasileiro está perdendo isso – lamenta.
Se o Mago faz também papel de atacante, Victor Simões, vice-artilheiro do time com 11 gols, cumpre também a função de garçom. Na goleada sobre o Vasco, no sábado, botouThiaguinho e Maicosuel na boa para marcarem.
– Comecei o Carioca marcando muitos gols, depois foi a vez do Reinaldo e agora é o momento do Maicosuel. Este trio está entrosado e vai brigar para a artilharia permanecer em General Severiano. De qualquer forma, é bom participar das jogadas de gol como aconteceu no clássico. Hoje, eu sirvo um companheiro. No próximo jogo, pode acontecer o inverso – acredita o Pantera.
