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Clássico: Assumpção dispara contra CBF e PM


Clássico: Assumpção dispara contra CBF e PM


Futuro presidente do Fogão apóia Bebeto de Freitas no recurso que será enviado nesta quinta ao STJD

Mauricio Assumpção dispara contra CBF e PM sobre mudança no clássico


(Crédito: Paulo Wrencher)

André Casado RIO DE JANEIRO


Como um autêntico torcedor, que já está ligado nos assuntos do Botafogo, o futuro presidente do clube, Maurício Assumpção, tripudiou a decisão da CBF quanto à alteração do local do clássico contra o Flamengo, dia 9, do Engenhão para o Maracanã.


Com a iminência de o Maracanã entrar em obras em janeiro – isso deverá definido até o fim desta semana pela prefeitura – Assumpção, assim como a cúpula alvinegra, questiona em que local serão disputados os clássicos de grande apelo do Carioca de 2009, se o Engenhão não reúne condições para tal.


– Dou total apoio ao Bebeto nesse caso. Até porque, se for assim, os clássicos do Estadual de 2009, caso o Maracanã entre mesmo em obras, serão aonde? Em São Paulo? Acredito que é isso o que a CBF e a PM querem, ou não haverá clássicos, pois nenhum outro estádio por aqui tem melhor estrutura do que o Engenhão – questionou.


Em nota oficial divulgada na última terça, Bebeto listou uma série de prejuízos e responsabilidades que o clube terá de arcar a partir dessa mudança.


Maurício Assumpção ainda destacou o fato de que Botafogo e Flamengo já se enfrentaram em condições piores, há não muito tempo atrás.


- Não entendo o porquê de não haver condições para receber o jogo? Lembra-se que Botafogo e Flamengo jogaram na Arena Petrobras, na Ilha do Governador, em 2005? O estádio era menor e contava com apenas um acesso! Até o Vasco também jogou, e não houve problema! Tenho a impressão de que todos que esquecem disso, no caso a CBF e a PM, tenham outros interesses nessa jogada... – lamentou.


Comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), Major Busnello tentou justificar a decisão ao afirmar que não se trata de uma exclusão ao estádio, e sim apenas uma questão cultural, pois os torcedores em geral ainda não conhecem os acessos ao Engenhão.