Atacante uruguaio destaca importância do auxilio do grupo ao companheiro, que vive momento conturbado fora de campo
Por Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro
Jobson conversa com Joel Santana no treino
(Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
Os deslizes de Jobson fora de campo mobilizam a diretoria. O técnico Joel Santana afirma que o ideal é dar carinho, enquanto a torcida fica na expectativa pelo retorno. Enquanto isso, o apoio vem dos demais jogadores do Botafogo, principalmente os mais experientes. Loco Abreu, que é uma referência no elenco, afirma que cabe aos companheiros de time abraçar o atacante e auxiliá-lo a trilhar novamente o caminho da disciplina.
- O que de melhor podemos fazer é ajudá-lo como pessoa. Não acho legal apontar uma arma para ele, mas sim ajudá-lo. Se jogar bem ou mal, é uma coisa que acontece. Lógico que ele precisa fazer sua parte também, mas acho injusto falarem tantas coisas. Por trás do Jobson há uma família - frisou.
Loco Abreu lembrou ainda que, no dia a dia, as pessoas próximas a Jobson precisam transmitir o cuidado necessário para preservar a pessoa. Segundo o atacante uruguaio, neste momento o rendimento do jogador como profissional deve ficar em segundo plano.
- A pior doença que pode haver é a depressão. Isso tem de ser evitado ao máximo. Porque daqui a alguns anos quero encontrar o Jobson, poder conversar com ele e saber que está bem. Se estiver jogando futebol ou não, é o de menos - explicou.
