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Na espera por Marcelo Cordeiro, Joel lamenta dores na reta final

Técnico admite preocupação com os muitos casos de problemas médicos, que o obrigam a improvisar em treinos e jogos

Por Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro

Na etapa final do Campeonato Brasileiro, os adversários geram o mesmo nível de preocupação que a parte física. Todo o cuidado é pouco para não perder mais jogadores. A ausência de cinco daqueles considerados titulares, entregues ao departamento médico, fazem o técnico Joel Santana ficar em alerta para que o Botafogo não perca em qualidade e, assim, deixe escapar a sonhada vaga na Libertadores.

Na manhã desta terça-feira Joel Santana trabalhou com apenas 20 jogadores, o que em alguns momentos o obrigou a improvisar os goleiros Renan e Milton Raphael na linha, devido à ausência de Loco Abreu, poupado por causa de dores musculares. Assim, o treinador admite preocupação em administrar o estado físico de alguns jogadores na reta final.

- Realmente está complicado, pois o desgaste é muito grande. Antes dos treinos é preciso saber se alguém está com alguma dor e muitos têm de ser preservados. Atualmente conto com poucos, mas espero até fim da semana contar com mais alguns - disse.

A expectativa atende pelo nome de Marcelo Cordeiro. O lateral sofreu uma contratura na coxa esquerda na partida contra o Vitória e será reavaliado nos próximos dias. Joel Santana torce pela recuperação, mas prefere ainda não criar expectativa.

- Vamos esperar. Na quinta-feira teremos toda a visão daqueles que estão no departamento médico. De qualquer maneira, o Marcelo apareceu hoje bem melhor, e o Antônio Carlos também está evoluindo - disse Joel, referindo-se ao zagueiro, que sofreu estiramento na coxa direita e deve voltar em duas semanas.

O grande número de jogadores com problemas físicos vem obrigando o treinador a improvisar. Isso, segundo ele, pode fazer a diferença no nível de competitividade da equipe nas partidas decisivas do Brasileirão.

- Todos sabem da nossa carência nas laterais, por exemplo. E o único capaz de atuar nas duas é o Somália, que cumpre bem a função, mas não é especialista - observou Joel.