Técnico só põe duelo com Volta Redonda abaixo dos empates na Taça GB
O semblante na entrevista coletiva exibia a calma usual, só quebrada por um ou dois momentos até aqui, no Botafogo. Mas Oswaldo de Oliveira confessou que não gostou da atuação de seu time, apesar da vitória por 3 a 1. O excesso de tranquilidade que levou às chances perdidas o tirou do sério no confronto com o Volta Redonda. O técnico só não compara com os criticados empates com Nova Iguaçu e Madureira, pela Taça Guanabara, ainda no início do processo de imposição da nova filosofia no clube.
- Foi o pior jogo dos que nós ganhamos, poderia ter sido mais fácil. Mas isso se dá em função do tempo de recuperação curto (jogo quinta). A viagem causa isso também, alguns jogadores estão cansados. Nossos laterais, especialmente, estão sem folga, participam integralmente de todos os momentos. Isso tem participação pela maneira intensa de a equipe jogar e danificou claramente nossa estrutura no hábito de evoluir - filosofou Oswaldo, que seguiu sua análise.
- Vale a bola que entra, mas isso é muito abstrato. Não tivemos o capricho necessário na hora de finalizar. Isso é preponderante. O primeiro gol deu tranquilidade em demasia para o time, além dos gols perdidos, perdemos bolas na defesa, e uma delas ocasionou o empate. Mas no segundo tempo reabilitamos o espírito e voltamos a apresentar as evoluções necessárias para vencer.
Oswaldo de Oliveira apontou as falhas do Botafogo
(Foto: Fernando Soutello / Divulgação AGIF)
(Foto: Fernando Soutello / Divulgação AGIF)
A "relaxada" também foi alvo de crítica pelo zagueiro Antônio Carlos.
- Antes do gol, estávamos bem, buscando e dominando. Depois demos uma relaxada. O contra-ataque não estava saindo, e eles começaram a assustar. As chances para matar foram desperdiçadas. Nós complicados um pouco a partida, como não tem acontecido. Oswaldo deve ter comentado que cochilamos, ele falou isso no vestiário e estamos atentos. Não podemos dar esse espaço para jogar - apontou Antônio Carlos.