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Jefferson exalta invencibilidade, mas não se satisfaz: 'Falta o detalhezinho'

Goleiro crê que grandes vitórias ocorrerão quando grupo estiver completo. Oswaldo diz que time se cuida para não perder, mas não liga para números

Por André Casado Rio de Janeiro
 
O cenário de invencibilidade em dez partidas poderia causar calmaria e até excesso de confiança. Mas os sorrisos não estão de orelha a orelha em General Severiano. Apesar de se recusar a ser batido em 2012, o Botafogo entende que o desempenho do time não é o ideal. Principalmente porque, assim como na temporada passada, quando decidiu, falhou. O empate no tempo normal com o Flu, pelas semifinais da Taça Guanabara, e a posterior derrota nos pênaltis, deixou marcas. 

- Estamos com um elenco mais estruturado esse ano, entra um, sai outro e fica o mesmo desempenho. Acho que só falta um detalhezinho mesmo para conquistarmos coisas grandes. Chegamos à semifinal da Taça Guanabara e perdemos nos pênaltis. Oswaldo sempre pede esforço dobrado e lembra que precisamos de algo mais para chegar e levar o titulo para casa - acredita o goleiro Jefferson, que indicou qual seria o tal detalhe.

Jefferson no treino do Botafogo (Foto: Fernando Soutello / Divulgação AGIF) 
 
Jefferson acredita que o Botafogo está no caminho certo (Foto: Fernando Soutello / Divulgação AGIF)
 
- São muitos jogadores lesionados, quando tivermos uma sequência de jogos com todos, de novo, vai começar a ser diferente. São jogadores que fazem falta e desequilibram, como Maicosuel, Elkeson, Andrezinho, que infelizmente teve uma segunda lesão. E termos confiança para decidir. São esses detalhezinhos que pesam numa final ou numa semi - completou.

'Joga para não perder'

Sem se apegar aos números, o técnico Oswaldo de Oliveira foi sucinto na análise:
Meu time joga sempre para não perder, com cuidados defensivos, futebol é assim. Procuro fazer esse tipo de preparação psicológica e tática. Mas os vitórias e derrotas são circunstanciais, dependem muito das condições."
Oswaldo de Oliveira
 
- Meu time joga sempre para não perder, com cuidados defensivos, é assim que tem de ser o futebol. Procuro fazer esse tipo de preparação psicológica e tática. Mas os vitórias e derrotas são circunstanciais, dependem das condições. Procuro o lado bom da coisa para motivá-los e transformar isso em mais trabalho. Ninguém aqui se deslumbra - disse.

Acompanhando de fora por um mês, Fellype Gabriel já tem sua radiografia do estilo alvinegro.

- É um time que não se entrega, apesar de algumas vezes ter saído com o placar adverso. Não deixamos de atacar, de criar. Levamos um gol contra o Americano, mas estávamos pressionando o adversário. Tivemos muitos escanteios, isso mostra que o time chegou bem mais. O Botafogo gosta de colocar a bola no chão, trabalha com ela e tem opções. Com a qualidade dos nossos jogadores, temos condições de empatar e virar sempre - disse.