Nos números, equipe carioca é amplamente superior, mas falta de pontaria e de sorte também contribuem para empate e posterior disputa de pênaltis
A ampla superioridade nos números não foi capaz de garantir uma classificação tranquila à segunda fase da Copa do Brasil para o Botafogo. Nem mesmo para a equipe ter uma atuação considerada boa pelo técnico Oswaldo de Oliveira. O empate com o Treze em 1 a 1 (3 a 2 nas cobranças), no entanto, só ocorreu porque o Glorioso errou as conclusões, não teve sorte e parou no goleiro Beto. A posse de bola, para se ter uma ideia, indicou 68% a 32%.
Nas finalizações, goleada, quase o triplo. Aliás, o único chute certeiro do rival paraibano, na realidade, foi errado, mas desviou em Fábio Ferreira, enganou Jefferson e entrou. Foram 20 (sendo 12 na direção certa) a 7. Em escanteios, 13 a 3. Faltas, para provar o controle do jogo dos cariocas, o Treze fez 31 e o Botafogo, apenas 14.
Jefferson dá bronca em Léo Rocha, do Treze, após
pegar cavadinha (Foto: Reprodução (Sportv))
pegar cavadinha (Foto: Reprodução (Sportv))
- Tivemos chances claras e não conseguimos marcar. É claro que da forma que atuou o Treze, muito inteligente, marcando severamente os nossos meias, ficou difícil. Mas não criamos o suficiente - ponderou Oswaldo, na entrevista coletiva posterior à partida.
O camisa 1 dos visitantes fez quatro defesas consideradas difíceis. Mas foram os erros de passe do Alvinegro carioca que impediram uma regularidade e uma pressão maior.
Na próxima fase, o Botafogo pega o Guarani, ainda sem datas definidas. Pela Taça Rio, a quinta rodada reserva um duelo no próximo sábado, diante do Duque de Caxias, no Engenhão.