Livre da suspensão, atacante deve reestrear no segundo tempo. Jogo em Moça Bonita reúne único que não perdeu com o que não venceu no ano
No banco, Jobson estará em foco neste sábado,
em Moça Bonita. (Foto: Jorge William/O Globo)
em Moça Bonita. (Foto: Jorge William/O Globo)
Em outros tempos, Botafogo x Bangu era tratado como clássico, cheio de charme, e já foi até decisão de campeonato. Nos dias atuais, o duelo, que acontece às 16h (de Brasília), em Moça Bonita, apresenta dois clubes em situações diametralmente opostas. Um não venceu sequer um jogo na competição e luta contra o rebaixamento, e outro é o único invicto do Rio na temporada, com 100% de aproveitamento na Taça Rio. Mesmo assim, a atração principal não estará em campo no começo.
Jobson, definitivamente livre da suspensão por doping que o atormentou nos últimos seis meses, fica no banco e deverá fazer sua reestreia com a camisa alvinegra.
A ansiedade em torno do momento é imensa em General Severiano. Jogadores, comissão técnica e torcida querem ver o comportamento do xodó, que, por enquanto, só jogará cerca de trinta minutos. O trio com Herrera e Loco Abreu é uma das esperanças no clube. Não há nada especial preparado, justamente para evitar mais badalação em torno dele. Ainda assim, Jobson deve usar o número 11, um pedido seu que tem tudo para ser atendido.
A partida também marca o reencontro de outro antigo destaque com os alvinegros. O meia Almir foi regularizado e fará sua estreia pela equipe da zona oeste. Além disso, o palco da partida é alvo de controvérsia. Foi lá que o Glorioso perdeu seus primeiros pontos no estadual, ao empatar com o Nova Iguaçu e reclamar muito do estado do gramado. São vários detalhes para reviver, com outros ingredientes, a importância de Botafogo x Bangu de antigamente.
Rodrigo Nunes de Sá apitará a partida e será auxiliado por Silbert Faria Sisquim e
Wendel de Paiva Gouvea. O GLOBOESPORTE.COM acompanha o duelo em tempo real, com vídeos, a partir das 15h30m (de Brasília). O Premiere transmite ao vivo para todo o país.
Bangu: o técnico Cleimar Rocha não divulgou a escalação, mas sinalizou para a estreia do meia-atacante Almir, ex-Botafogo, contratado no fim de fevereiro. A posição ao lado de Fabinho no ataque, porém, está concorrida: Fábio Reis, Marcelo Fernandes e Jorginho correm por fora. Também há a possibilidade de Almir entrar na vaga de Tiano, com isso, Sergio Junior seria mantido no time e atuaria mais recuado. No meio de campo, Oliveira entra no lugar do volante Mayaro, contundido. O time deve ir a campo com: Willian Alves, China, Raphael, Santiago e Oliveira; Renan Oliveira, André Barreto, Thiago Galhardo e Tiano; Almir (Sergio Junior) e Fabinho.
Botafogo: mais uma vez, dos volantes para trás, a equipe não muda. Mas na armação as dificuldades seguem. Caio é a bola da vez, para substituir Fellype Gabriel, que já estava na vaga de Maicosuel. O esquema 4-2-3-1 começa a ficar desfigurado e deve ganhar uma variação para o 4-3-3, com Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato e Felipe Menezes; Caio, Herrera e Loco Abreu.
Bangu: a lesão do volante Mayaro, que sentiu a perna direita na partida contra o Bonsucesso, deve tirá-lo do resto do campeonato. Já o zagueiro Carlos Renan, que se recupera de uma contusão na parte posterior da coxa, já voltou a treinar, mas deve ser poupado. Fábio Lima foi expulso na última partida e cumpre suspensão contra o Botafogo.
Botafogo: os quatro desfalques de Oswaldo de Oliveira estão na mesma posição. Os meias principais do elenco estão fora de ação. Elkeson está recuperado das dores na panturrilha esquerda, mas ainda não treinou com o grupo. Andrezinho tem dores na coxa direita e ficará mais dez dias ausente. Maicosuel sofreu um estiramento na coxa direita, mas já está perto de ser liberado. E Fellype Gabriel não participou das atividades por uma semana por causa de uma forte pancada na cabeça, contra o Volta Redonda, que o deixou no hospital por dois dias.
Bangu: se confirmada sua escalação, o atacante Almir irá estrear justamente contra seu ex-clube. Na Série B de 2003, o jogador foi um dos principais nomes do Botafogo na campanha de acesso à Primeira Divisão. Na ocasião, ele marcou 12 gols e ajudou a equipe a conquistar o vice-campeonato. Agora, de volta ao Brasil, é o maior nome do time na luta contra a degola.
Botafogo: o destaque, desta vez, está no banco de reservas. A principal atração do duelo deve entrar no segundo tempo, se tudo correr como planejado, e mostrar para a torcida alvinegra do que o novo Jobson é capaz. Ainda sem ritmo por conta dos sete meses sem jogar, o atacante não deve ser o mesmo de antes, mas dará um pontapé inicial para um novo momento.
Cleimar Rocha, técnico do Bangu: "Conversei bastante com os jogadores durante esta semana que tivemos de treinamento e tentei passar o máximo de informações e fazer os ajustes que achei necessários para o jogo contra o Botafogo. Quero que o time tenha uma marcação mais forte, sem dar espaços ao adversário".
Oswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo: “O Bangu perdeu, perdeu, mas nos dois últimos jogos empatou. Dentro das proporções, já apresentou uma melhorou. Temos de ter cuidado, porque quem não ganhou está doido para ganhar. E quem está ganhando, como nós, pode se acomodar. Então precisamos ligar o alerta para fazer o melhor jogo possível”.
* Clique e saiba mais sobre o duelo na Futpédia
* A última vitória do Bangu sobre o Botafogo aconteceu há nove anos: um 2 a 1, dia 19 de janeiro de 2003, justamente no Estádio Moça Bonita, com gols de Léo e João Rodrigo, com Fábio descontando para o Alvinegro. O jogo foi válido pela Taça Guanabara.
* Bangu e Botafogo se enfrentaram 22 vezes em Moça Bonita na história do Campeonato Carioca, com quatro vitórias banguenses, dez empates e oito triunfos alvinegros. Nos gols marcados, nova vantagem do Botafogo: 29 a 13.
* A partida mais importante disputada entre Botafogo e Bangu na história do Campeonato Carioca aconteceu no dia 17 de dezembro de 1967, no Maracanã. Na oportunidade, as duas equipes se enfrentaram na última rodada do returno e o Bangu somava um ponto a mais, jogando pelo empate para conquistar o turno. O Botafogo de Zagallo venceu por 2 a 1, com gols de Roberto Miranda e Gérson. Mário descontou para o Bangu. Com a vitória, o Glorioso, que já havia conquistado o primeiro turno, sagrou-se campeão estadual de 1967.
Cleimar Rocha, técnico do Bangu: "Conversei bastante com os jogadores durante esta semana que tivemos de treinamento e tentei passar o máximo de informações e fazer os ajustes que achei necessários para o jogo contra o Botafogo. Quero que o time tenha uma marcação mais forte, sem dar espaços ao adversário".
Oswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo: “O Bangu perdeu, perdeu, mas nos dois últimos jogos empatou. Dentro das proporções, já apresentou uma melhorou. Temos de ter cuidado, porque quem não ganhou está doido para ganhar. E quem está ganhando, como nós, pode se acomodar. Então precisamos ligar o alerta para fazer o melhor jogo possível”.
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* A última vitória do Bangu sobre o Botafogo aconteceu há nove anos: um 2 a 1, dia 19 de janeiro de 2003, justamente no Estádio Moça Bonita, com gols de Léo e João Rodrigo, com Fábio descontando para o Alvinegro. O jogo foi válido pela Taça Guanabara.
* Bangu e Botafogo se enfrentaram 22 vezes em Moça Bonita na história do Campeonato Carioca, com quatro vitórias banguenses, dez empates e oito triunfos alvinegros. Nos gols marcados, nova vantagem do Botafogo: 29 a 13.
* A partida mais importante disputada entre Botafogo e Bangu na história do Campeonato Carioca aconteceu no dia 17 de dezembro de 1967, no Maracanã. Na oportunidade, as duas equipes se enfrentaram na última rodada do returno e o Bangu somava um ponto a mais, jogando pelo empate para conquistar o turno. O Botafogo de Zagallo venceu por 2 a 1, com gols de Roberto Miranda e Gérson. Mário descontou para o Bangu. Com a vitória, o Glorioso, que já havia conquistado o primeiro turno, sagrou-se campeão estadual de 1967.
O último jogo entre Bangu e Botafogo foi disputado em fevereiro de 2011 e terminou empatado em 1 a 1, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Os gols foram marcados por Loco Abreu, aos 25 do primeiro tempo, e Abílio, aos 32 da segunda etapa. Na época, o Glorioso era comandado por Joel Santana, e o time alvirrubro, por Gabriel Vieira. O jogo foi válido pela Taça Guanabara.