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Antes do clássico, Loco é poupado de treino em que defesa é protagonista

Apesar de não ter viajado a Paraíba, uruguaio fica na academia. E Oswaldo orienta posicionamento de seus zagueiros e laterais para pegar o Vasco

Por André Casado Rio de Janeiro
 
As preocupações com o Vasco se traduziram em mais de uma hora de reunião para a exibição de vídeos sobre o rival deste domingo. Jogadores e comissão técnica do Botafogo só foram a campo depois das 10h - o técnico Oswaldo de Oliveira apareceu às 10h40 -, após destrincharem o líder do Grupo B, que acumula dez vitórias em 12 partidas no Carioca. A presença de Loco Abreu, porém, parou por aí. Poupado, o atacante ficou na academia do Engenhão seguindo a espécie de cartilha de preparação especial que foi designada após o empate com o Bangu, no último sábado. Tudo por conta de seu rendimento físico e técnico um pouco abaixo do esperado na temporada.

Oswaldo de Oliveira no treino do Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Oswaldo de Oliveira orienta defesa no treino deste sábado (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
Quando a bola rolou, uma atividade curta, voltada para a defesa, chamou a atenção. Oswaldo pediu que seus zagueiros e laterais se posicionassem em linha e cortassem cruzamentos de ambos os lados. Nos últimos cinco compromissos, o Botafogo foi vazado em todos e deixou escapar pontos preciosos. O comandante, desta vez, mal deu bola para o setor ofensivo, que foi orientado por um de seus auxiliares. Ocorreu um trabalho técnico, de finalização, envolvendo titulares e reservas.

O volante Marcelo Mattos começou a movimentação em separado dos demais, reforçando o alongamento e os toques leves na bola. Fora de dois jogos, o camisa 5 tem tudo para ser escalado novamente. Os demais desfalques recentes também parecem estar 100%. O time não foi confirmado por Oswaldo, mas a dúvida entre Fellype Gabriel e Herrera é a única que ainda paira. O argentino é o favorito e deve ser mantido. Loco Abreu também estará em campo.

O camisa 13 sempre declarou que o Vasco é seu adversário preferido. As lembranças são o título carioca de 2010, no qual fez gol na final da Taça Guanavara, vencida por 2 a 0, e o placar de 4 a 0 no Brasileirão do ano passado, quando fez dois gols. Ao todo, foram quatro. Mas o ídolo alvinegro também teve maus momentos, como em sua estreia: derrota por 6 a 0.