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Andrezinho retorna confiante e sem receio, mas diz que 'ritmo é diferente

Meia reforça argumento do técnico ao lembrar que não tinha sequência no Inter, e lesões são cenário novo. Oswaldo considera tirá-lo antea do fim

Por André Casado Rio de Janeiro
 
Andrezinho em coletiva (Foto: André Casado / Globoesporte.com) 
Andrezinho espera ter zerado os problemas físicos
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
 
A vida de Andrezinho mudou não só fora de campo, com o retorno para o Rio, mas principalmente dentro das quatro linhas em 2012. De frequente reserva no Internacional à condição de peça-chave na armação no Botafogo, o meia teve de se readaptar à sequência desgastante de jogos. E as lesões vêm se acumulando. Por duas vezes, a coxa direita não suportou. Aos poucos, no entanto, o camisa 10 garante que tem perdido o receio e espera não visitar mais o departamento médico. A volta à equipe titular será contra o Vasco, domingo, após três partidas fora.

- Já estou bastante confiante, fizemos um trabalho bem específico de chute e arranque, onde tive dificuldades, nesse tempo que ficamos no Rio, com o restante do pessoal viajando. Clinicamente, estou 100%, sem receio. O ritmo, é claro que você perde um pouco, mas isso só se ganha jogando. Com a experiência que o jogador adquire, consegue até dosar um pouco. Não sei se vou jogar o tempo todo (diante do Vasco), mas vou me dedicar ao máximo para tentar - afirmou Andrezinho, que estava ciente das dificuldades que encontraria, após quatro no Sul.

- Procurei mudar de ares para ter essa sequência mesmo, é normal. Vou superar. Na verdade, é um somatório de fatores. A exigência é diferente e a filosofia de trabalho, também. Tenho feito musculação, mais reforço, mas sabemos que cada jogador é um caso diferente. Nessa segunda lesão, a dor foi um pouco acima - explicou.

Preocupado, o técnico Oswaldo de Oliveira considera substituir o jogador antes do fim da partida.

- Estamos dando esse tempo maior para ele. Posso até iniciar o jogo pensando em não deixá-lo os 90 minutos. A carga é diferente da época de Inter. Nas duas primeiras rodadas do campeonato, eu o tirei no segundo tempo. Mas mesmo assim, na quarta, ele sentiu a dor. É complicado, temos de pensar nessas variantes para não prejudicar o trabalho mais para frente. Pode parecer fácil, mas é um joguinho de quebra cabeça danado - comentou.