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Presidente do Flamengo brinca com fama de 'chororô' do Botafogo

Em palestra, Patricia Amorim usa o bom humor ao lembrar a recomendação que fez a um torcedor rubro-negro

Por Amanda Kestelman, Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro

Presidente do Flamengo Patricia Amorim em palestra para comunidade judaica na zona sul do Rio (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com) 
Patricia Amorim na palestra para comunidade
judaica (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)
 
Às vésperas do clássico diante do Botafogo, no próximo domingo, a presidente Patricia Amorim arrancou risadas ao dar uma alfinetada no rival durante palestra para jovens da Comunidade Judaica, na noite desta terça-feira. Durante o encontro, a dirigente comentou sobre a comoção de alguns torcedores do Flamengo quando a encontram na rua. E lembrou de um caso específico.

- Estava em São Paulo com meu filho e fomos visitar o Museu do Futebol. De repente, um torcedor começou a chorar de emoção quando me viu. Na hora fiquei muito emocionada, mas brinquei: Flamengo é alegria, não chora. Tem time que chora, mas não é a gente... - brincou a presidente, com bom humor, arrancando gargalhadas dos presentes.

O episódio conhecido como "chororô" aconteceu na final da Taça Guanabara de 2008. Na ocasião, jogadores do Botafogo questionaram um pênalti marcado a favor do Flamengo na vitória por 2 a 1 do Rubro-Negro. Depois da partida, o elenco e o técnico Cuca choraram no vestiário do Maracanã.

Em seguida, a dirigente rubro-negra deixou claro que, apesar do cargo que exerce, sabe lidar bem com as brincadeiras do dia a dia do futebol.

- Na semana passada, alguns vascaínos brincaram comigo na rua por causa do título do Vasco na Copa do Brasil. Eu sempre brinco também. Respondi para eles que no confronto direto foi o Flamengo que levou. Tudo numa boa.

Apesar da piada espontânea com o Botafogo, Patricia Amorim comentou em sua palestra sobre a relação estreita e de cumplicidade que está sendo construída entre os rivais do futebol carioca. A dirigente afirmou que isso deve trazer melhorias para os quatro grandes clubes do Rio.

- Os quatro clubes do Rio estão com presidentes sem aqueles vícios antigos, com uma mente oxigenada, ideias novas e, sobretudo, estão unidos. Nos tornamos parceiros. Isso é importante para a conquista dos quatro. Em São Paulo, eles brigam entre si.