Lei diz que não é possível ter efeito suspensivo com pena menor que três jogos
André Casado RIO DE JANEIRO Entre em contato
O fio de esperança para ter Alessandro e Juninho na final da Taça Rio, domingo, contra o Flamengo, se esvaiu de vez com a informação de que, segundo a lei do TJD-RJ, que puniu ambos nesta quinta-feira, não é possível obter efeito suspensivo para penas menores do que três partidas.
Vice-presidente jurídico do Botafogo, Gustavo Noronha demonstrou certo pessimismo em ter de contar com o que chama de "bom senso" do presidente do tribunal, Antonio Vanderler, nesta sexta-feira.
- Expressa nas regras, não há a chance de anular essa suspensão. Mas estamos avaliando entrar com esse pedido junto ao presidente para que consigamos resolver a questão. É o único jeito - lamentou.
O zagueiro pegou gancho de um jogo, enquanto o lateral estaria fora por dois, mas já cumpriu um, por conta da expulsão no clássico contra o Flu, jogo em questão no tribunal. A pena máxima para o artigo 255, no qual foram enquadrados, era de três partidas.
- Ficamos surpresos, principalmente com o caso do Juninho, que não houve nada, nem o árbitro se manifestou. É uma pena - analisou o dirigente, que não entrou em polêmica com relação a uma possível predisposição a complicar o Botafogo às vésperas de uma final, afastada também pelo capitão.
- Estou muito triste com a decisão do tribunal. Acredito não houve qualquer perseguição do Tribunal, mas achei muita coincidência. Não sou violento e nem reincidente. Mas ninguém pensa no passado do jogador. Aliás, também achei exagerada a suspensão de dois jogos para o Alessandro - criticou.