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Senhor de 62 anos mostra sua paixão pelo Fogão

Imensa tatuagem nas costas com a letra do "Ninguém Cala" chamou a atenção dos torcedores

Delneri cravou o hit do Fogão na pele!

(Crédito: Bernardo Gleizer)

Bernardo Gleizer RIO DE JANEIRO Entre em contato

Danilo Santos RIO DE JANEIRO Entre em contato

Debaixo de um sol intenso, um senhor de 62 anos se destacava entre os torcedores do Botafogo neste domingo, em Édson Passos. O oficial Delneri Martins Viana, gaúcho de Rio Grande, ostentava uma enorme tatuagem nas costas, feita há cerca de um mês e meio, com toda a letra da música "Ninguém Cala", uma das mais cantadas pela torcida.

Além dela, ele tem mais sete tatuagens, todas alusivas a familiares e ao Botafogo. E pretende fazer pelo menos mais cinco.

- A próxima que eu vou fazer é a do Biriba. Essa do "Ninguém Cala" foi para macho. Durou mais de seis horas, mas nem posso falar que doeu. O que doeu mais foi aquele gol do Obina na final do Campeonato Carioca de 2007. Foi no dia do meu aniversário e eu estava lá no Maracanã - recorda Delneri.

Não é só com tatuagens que Delneri demonstra todo seu amor pelo Botafogo. Ele pintou nas unhas dos pés e das mãos a estrela solitária do clube. Ele jura que passa as 24 horas do dia, os 365 dias do ano vestido de Botafogo.

- E 366 dias quando é ano bissexto! Só não visto Botafogo quando vou a casamento, minha mulher é evangélica e me enche o saco se eu for vestido com o uniforme - se diverte o alvinegro.
Morador de Bangu, ele conta que sua maior loucura pelo Botafogo foi ter viajado até Curitiba para ver o último jogo do clube pelo Brasileirão de 2004, quando o Glorioso se safou do rebaixamento ao empatar com o Atlético-PR por 1 a 1. E explica porque é tão fanático.

- Noventa e nove por cento das pessoas não me chamam pelo nome, mas sim por Botafogo.

Tenho um monte de quadros do time, meu carro é todo decorado. Desde que eu nasci, no Sul, sou botafoguense. Quando vim para o Rio, aos 23 anos, vi o time ser bicampeão carioca em 67/68 e pensei: 'escolhi o time certo'. Depois fiquei 21 anos sem ser campeão, mas faz parte - conta Delneri, que lamentou o empate do Fla no Maracanã no fim do jogo contra o Fla:
- Preferia o Fluminense. Pegar o Vasco é complicado...