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Presidente do TJD/RJ explica efeito suspensivo para Juninho e Alessandro



Antônio Vanderler garante que caso dos alvinegros era diferente do goleiro Bruno, do Flamengo


GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Cezar Loureiro/O Globo
Juninho (centro) joga a final no domingo


O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, Antônio Vanderler, explicou neste sábado a polêmica decisão de liberar os alvinegros Juninho e Alessandro para a decisão da Taça Rio entre Botafogo e Flamengo, no Maracanã. Na semana passada, ele havia negado um pedido parecido do Rubro-negro para o goleiro Bruno.

Inicialmente punidos pelo Tribunal de Justiça Desportiva, Juninho e Alessandro estão liberados para atuar na decisão deste domingo, às 16h, após o departamento jurídico alvinegro sair vencedor do recurso. A decisão está condicionada a um novo julgamento de Juninho e Alessandro na próxima quarta-feira. Portanto, se o Botafogo não conquistar o título do Campeonato Carioca neste domingo, o caso será reavaliado antes da primeira partida da final, dia 26.

- É até bom explicar isso. O Bruno foi condenado por unanimidade. Já os dois jogadores do Botafogo foram condenados por três votos a dois. Houve um empate por dois a dois e o último voto é que veio a punição. Aconteceu uma dúvida razoável no caso. Diante disso eu não poderia deixar de dar o efeito suspensivo. Já que o dano ao Botafogo se os dois forem absolvidos no julgamento do recurso seria irreversível - disse o presidente do TJD/RJ, Antônio Vanderler, em entrevista à Rádio Globo.

Juninho e Alessandro foram denunciados no artigo 255 (Praticar ato de hostilidade contra adversário ou companheiro de equipe) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, pelos incidentes ocorridos no clássico contra o Fluminense, pelo returno do Campeonato Carioca.

Cuca reclama da decisão do presidente do TJD/RJ

No Flamengo, Cuca reclamou bastante da decisão neste sábado, após o último treino do time antes da decisão. O treinador falou que o Tribunal foi incoerente ao conceder o efeito suspensivo para os jogadores alvinegros após negar o pedido feito pelo Rubro-negro para o goleiro Bruno jogar a semifinal da Taça Rio contra o Fluminense na semana passada.


- A liberação dos atletas do Botafogo vai engrandecer o clássico. Mas é mais uma incoerência à toda prova. O Airton e o Bruno foram punidos pelo mesmo artigo e foram obrigados a cumprir a pena. Ficamos aqui dez dias tentando um efeito suspensivo. Agora, os dois jogadores do Botafogo foram liberados em menos de 24 horas. É um recorde - disse Cuca mostrando um certo tom de ironia.