Expectativa é de que montante da Companhia de Participações Esportivas chegue a R$ 12 milhões, que serão destinados à negociação de jogadoresGustavo Rotstein Rio de Janeiro
Agência/Lancepress
Jean Coral pode ser primeira contratação da sociedade anônima criada pelo Botafogo
O Botafogo deu o primeiro passo para que o acredita ser o início de uma caminhada rumo à independência financeira. Em reunião realizada na noite da última terça-feira, os gestores da Companhia de Participações Esportivas (CPE), apresentaram o modelo da sociedade anônima de capital fechado (inicialmente denominado fundo) aos atuais e potenciais investidores.
Embora não haja a confirmação oficial, sabe-se que empresa dá seu pontapé inicial com o montante de R$ 3 milhões, que serão destinados à negociação de jogadores. A expectativa é de que, a partir desta apresentação oficial, haja mais investimentos, que levariam a CPE a arrecadar R$ 12 milhões, valor máximo estimado.
O Botafogo será uma espécie de sócio dos investidores, repartindo o lucro na transação de jogadores e reaplicando o capital em mais reforços. O primeiro nome que pode ser contratado com recursos da S.A. é Jean Coral.
O atacante inicialmente firmou vínculo com o clube, mas pode ser absorvido pela empresa no momento em que ela for oficialmente lançada. Neste caso, o Alvinegro teria direito a 20% dos direitos econômicos do jogador de 21 anos, depois de arcar somente com as luvas da negociação.
Toda contratação da S.A. será feita apenas depois da aprovação de um comitê formado por acionistas, dirigentes do Botafogo e integrantes da MFD, empresa que atua como consultora do fundo. Para o presidente Maurício Assumpção, a atuação da CPE significa pioneirismo.
- Poucos clubes brasileiros têm a possibilidade de investir em contratações sem a ajuda de empresas. Por isso, o Botafogo está se inserindo de forma diferenciada num rumo importante, que permitirá ao clube ter lastro para contratar jogadores.
