
Feliz com o reencontro, atacante se arrepende de ter saído no fim de 2005
Danilo Santos RIO DE JANEIRO Entre em contato
Para o Madureira, o jogo contra o Botafogo vale apenas na briga para participar do Troféu João Ellis Filho, que reúne os terceiro e quarto colocados dos grupos. Mas para Alex Alves, há ainda outro significado. É a primeira vez que enfrentará o Alvinegro, no qual em 2004 e em 2005, no Rio.
- Jogar pelo Botafogo me marcou demais, foram dois anos de lua-de-mel. Não pensei ainda em como a torcida vai me receber, mas acho que não vão me vaiar (risos). A torcida sabe o carinho que tenho. Moro em Niterói, e até hoje dou autógrafos para botafoguenses. O reconhecimento é muito grande, isso é um presente para mim - afirma.
Em sua passagem pelo Botafogo, Alex Alves era muito querido pelos alvinegros, até por ser um dos principais jogadores do time. Bons momentos que ele ainda relembra.
- Fiz quatro gols em um jogo, fui artilheiro na Copa do Brasil, fiz gol de letra sobre o Flamengo e um gol contra o Guarani que ajudou a evitar o rebaixamento em 2004. Daí que veio o amor da torcida por mim e o meu pelo clube - disse ele, citando também os problemas.
- Complicado foi ficar seis meses parado com problema no joelho. E também a saída. Montenegro acabou falando uma besteira, disse que eu e Caio não vestiríamos mais a camisa do Botafogo depois de uma derrota para o Flamengo. Foi um absurdo. Como já tinha proposta da Turquia também, por mais que a torcida gritasse pra mim ficar, saí. Repensando hoje, não teria saído. Até porque no outro ano o Botafogo foi campeão carioca, eu estava correndo muito atrás desse título - lembrou.