Total de visualizações de página

Ex-goleiro Manga aparece para desejar boa sorte à seleção brasileira



Ídolo do Botafogo e do Internacional trabalha como preparador de goleiros do Barcelona de Guayaquil


Thiago Lavinas Direto de Guayaquil, Equador


Thiago Lavinas/GLOBOESPORTE.COM
Manga no treino da seleção no estádio do Barcelona


O lendário goleiro Manga, bicampeão brasileiro pelo Inter em 1975 e 1976, esteve neste sábado no treino da seleção brasileira em Guayaquil, no Equador. O brasileiro atualmente é treinador de goleiros do Barcelona, principal time da cidade, e foi desejar boa sorte ao técnico Dunga.

Manga mora no país há mais de 20 anos e tem até dificuldades para falar português. O goleiro encerrou a carreira no Barcelona de Guayaquil em 1982 e se sente orgulhoso com o trabalho que faz no Equador.

- Estou feliz. Tenho uma vida tranquila, sou respeitado aqui. Já revelei goleiros que jogam na seleção como Espinoza e Cevallos - disse Manga, que prefere não torcer por Brasil ou pelo Equador no jogo deste domingo pelas eliminatórias.

- Vou me manter neutro (risos) - disse.

Manga nasceu em Recife e começou a jogar profissionalmente aos 20 anos no Sport. Depois, se transferiu para o Botafogo, onde virou ídolo do clube. Foram dez anos defendendo o clube. Depois, o goleiro foi jogar no Nacional, do Uruguai. Ficou cinco anos por lá, foi campeão mundial interclubes em 1971 e até hoje é considerado um dos maiores goleiros que atuaram no país.

Voltou ao Brasil em 1974 para defender o Internacional. E fez parte de uma das maiores formações do Colorado. Um time que tinha Figueroa, Falcão, Carpegianni, Valdomiro, Cláudio Duarte, Dario Maravilha, entre outros. Manga ainda defendeu o Coritiba e o Grêmio antes de encerrar a carreira no Barcelona de Guayaquil, no Equador, aos 45 anos. Manga também disputou a Copa do Mundo de 1966 pela seleção brasileira.

O ex-goleiro tem os dedos das mãos tortos já que era de um tempo em que os arqueiros não usavam luvas.

- Eram as lesões por causa dos chutes. Não tive tempo para curá-los. E depois que parei isso não me incomodava mais - disse.