Argentino diz que jejum é relativo e minimiza afastamento parcial do parceiro
Mais de dois anos de Botafogo e uma aproximação pela afinidade e pelo idioma garantiram também cumplicidade a Herrera e Loco Abreu. Nos treinos, costumam estar juntos, mas não vão dividir o ataque por alguns jogos neste mês. Isso porque a comissão técnica definiu que o uruguaio precisava de um trabalho físico específico e sua viagem para João Pessoa, onde a equipe enfrenta o Treze, nesta quarta, pela estreia da Copa do Brasil, não aconteceu. O camisa 17 deu força a Abreu e minimizou o jejum de mais de 30 dias sem gols na temporada.
- Isso é relativo, ninguém fala que no futebol é normal ter dificuldades. Logo ele vai voltar a fazer gols. Todos confiam e sabem de sua importância para o grupo. Não me preocupo e ele, apesar de se cobrar, acho que não está muito preocupado. Sabe que vai melhorar - disse Herrera.
Jobson entre Loco Abreu e Herrera: tendência para os próximos jogos (Foto: André Casado / GE.COM)
Contra o Volta Redonda, a dupla fez uma única jogada efetivamente importante: o capitão deu assistência para o companheiro, que marcou um de seus gols na partida. Pela fase de Herrera, com sete gols até aqui, a possibilidade de inverter os papéis poderia acontecer.
- Isso é mais para o Oswaldo, que sabe orientar melhor. Acho que temos condições de desempenhar as funções. Vamos ver - resumiu.
Loco Abreu deve enfrentar o Vasco, domingo, pela quarta rodada da Taça Rio.