Faixa com a inscrição #helenovive é levada ao campo, e trailer do filme sobre a carreira do polêmico ex-atacante é exibido no telão do Engenhão
No Botafogo, a idolatria de um artilheiro, que marcou 209 gols em 235 jogos. No Vasco, o único título como jogador, o Carioca de 1949. Heleno de Freitas foi personagem da história dos dois clubes na década de 40 e não foi deixado de lado no clássico no Engenhão, neste domingo, na semana em que o filme sobre sua controversa carreira - dentro e fora das quatro linhas - é lançado. Uma faixa com os dizeres #helenovive foi levada ao gramado antes de a bola rolar.
Além disso, o trailer da produção, que estreia na sexta, foi exibido diversas vezes nos telões do estádio. O ator Rodrigo Santoro, torcedor do Vasco, é o protagonista. Em São Januário, onde as cenas de jogo foram filmadas, Heleno teve mais problemas do que elogios. Com sifílis, já tinha sua mente tomada pela loucura e chegou a apontar uma arma descarregada para o técnico do time, Flávio Costa. Foi desarmado e levou uma surra. Em 1959, morreu em um hospício, aos 39 anos.
O Botafogo dedica o mês de março ao craque e fez uma exposição especial no dia último dia 12, com fotos, camisas e objetos ligado ao ex-jogador. O argentino Herrera o representou.
Heleno de Freitas é lembrado em faixa no campo de jogo (Foto: André Casado / GLOBOESPORTE.COM)
