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Divergência com Voltaço ameaça time do Botafogo na Superliga

Clube carioca, que contaria com André Nascimento, havia fechado acordo de R$ 5 milhões anuais para voltar a ter equipe profissional masculina

Por SporTV.com Rio de Janeiro

O sonho do Botafogo de ter novamente uma equipe masculina de vôlei disputando a próxima temporada da Superliga poderá ser adiado. O Alvinegro, maior campeão do Rio de Janeiro até hoje - 22 títulos estaduais -  esteve perto de firmar parceria com o Volta Redonda, que já disputa o campeonato, para formação da nova equipe. Mas, nesta quarta-feira, um impasse entre os dois clubes colocou o projeto em risco.

- As duas partes estão insatisfeitas. Um dirigente da equipe de Volta Redonda deu uma declaração que não nos agradou ao dizer que não gostaria que o time usasse camisa do Botafogo e que teria que haver o símbolo do Volta Redonda no lado direito do uniforme. Como o nome do Botafogo é muito maior do que o deles, com todo o respeito, eles acharam que nós poderíamos tirar a vaga deles na competição. A nossa intenção não é essa – disse Miguel Ângelo da Luz, coordenador de esportes olímpicos do Alvinegro ao "SporTV News".

Assista à reportagem do "SporTV News" no vídeo acima

O gerente de vôlei do Volta Redonda, Luiz Eduardo Fernandes, confirmou que o time não aceita usar o uniforme do Botafogo e nem mesmo realizar jogos no Rio de Janeiro. E deixou a questão nas mãos da prefeitura local, que controla a equipe.

Se a parceria fosse fechada, a equipe usaria o uniforme alvinegro, se chamaria Botafogo/ Volta Redonda e disputaria a maioria dos jogos na Cidade do Aço. Mas alguns poderiam ser realizados no Rio de Janeiro. Segundo o clube carioca, o time poderia contar até com André Nascimento, campeão olímpico em Atenas-2004.

A maior preocupação da diretoria alvinegra é o risco de perder o patrocínio de R$ 5 milhões anuais por três anos que o clube havia conseguido para montar a equipe.

- Vou tentar conversar com eles ainda, já que temos uma reunião marcada para quinta-feira, em Volta Redonda. Vou tentar ligar pra eles para ver se está de pé a parceria. Vou falar com o presidente Maurício Assunção para ver se há possibilidade ainda. Se não, vamos ter que adiar por mais um ano - disse Ângelo da Luz.