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Em dia de Joel padrasto, Guerreiro minimiza: 'Quem ama, educa'

Sob forte calor no Engenhão, treinador cobra empenho e não poupa jogadores do Botafogo

Gustavo Rotstein
Rio de Janeiro

           Lucio Flavio e Leandro Guerreiro descansam após puxado treino de Joel Santana


O sábado foi de forte sol e calor no Rio de Janeiro, mas Joel Santana não quis saber de refresco. Logo a seguir ao primeiro apito do treino preparatório para a partida contra o Boavista, nesta segunda-feira, às 19h30m, em São Januário, pela Taça Rio, o técnico do Botafogo chamou a atenção de um jogador:

- Não quero ver preguiça. Caso contrário, vamos todos para casa! - gritou ele na direção de Gabriel, que substituiu o lateral-esquerdo Marcelo Cordeiro, poupado por causa de cansaço muscular.

Realmente foi um dia em que o Papai Joel virou padrasto. O treinador por diversas vezes parou o treino tático para fazer observações e cobranças. Como sempre, lembrou que marcação eficiente é a chave de um time campeão. Mas o comportamento do técnico num dia menos afável não pareceu incomodar os jogadores.

- Como diz o ditado, quem ama, educa. Assim como ele dá as broncas, dá carinho ao grupo. O Joel tem uma mentalidade vencedora e muitas conquistas no currículo. Por isso, está mais ansioso do que a gente para ganhar mais essa competição. Acho válido - disse o volante Leandro Guerreiro.

Mas o dia linha dura de Joel Santana não parou por aí. Assim como vem acontecendo em jogos importantes, principalmente nos clássicos, a concentração foi antecipada. O grupo tem reapresentação marcada para as 22h deste sábado, voltando aos treinos na manhã deste domingo, em General Severiano. A vitória sobre o Boavista dará ao Botafogo a classificação antecipada para a semifinal do segundo turno do Campeonato Carioca.