Garoto-prodígio, volante estreou nos profissionais do Guarani com apenas 16 anos e agradece ao time paulista por sua formação e estilo de jogo
Renato mostra ansiedade por voltar a jogar no
campo que começou (Foto: Fábio Castro / Agif)
campo que começou (Foto: Fábio Castro / Agif)
Revelado pelo Guarani, em 1996, Renato terá a oportunidade de reencontrar o ex-clube após sete anos, nesta quarta-feira, pela primeira partida da segunda fase da Copa do Brasil. Desde que deixou o Santos para atuar no Sevilla-ESP, o volante não volta a Campinas para calçar chuteiras. A formação como atleta e até o estilo de jogo foram influenciados pelos técnicos que teve na base e, ainda muito novo, no profissional. Um deles é Vadão, que conduz o Bugre de novo na temporada, já tendo se classificado por antecipação para a segunda fase do Campeonato Paulista.
- Joguei com ele no Guarani, vou vê-lo, desejo boa sorte, mas espero que o Botafogo saia vitorioso do Brinco. É um treinador experiente, sabe muito bem o que fazer. Sabemos que tem um grande treinador do banco do adversário. Fiquei anos no clube e é sempre especial quando eu enfrento o Guarani - admitiu o camisa 8 alvinegro, que atingiu o estrelato com títulos pelo Santos e participações como titular da Seleção Brasileira, principalmente entre 2005 e 2006.
O primeiro jogo traz recordações positivas, apesar da derrota, e Renato lembra que Carlinhos foi seu treinador. Mas o principal agradecimento tem a ver com a sua postura.
- Todo mundo me ajudou na época. Já tenho esse perfil (mais sereno) desde a base. Acho que o mais importante quando você se dirige ao árbitro é não gesticular, porque aí o árbitro interpreta que você está o jogando contra a torcida e pode te dar um amarelo - argumentou, à Rádio Brasil.