Substituto de Renato na final da Taça Rio, jogador se destaca na vitória do Botafogo sobre o Vasco e divide os méritos com os companheiros de equipe
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
Fellype Gabriel
teve uma missão complicada na final da Taça Rio: substituir Renato, um
dos jogadores mais importantes do Botafogo, numa função que não é a sua,
mais recuado do que de costume. O meia fez jus à confiança depositada
por Oswaldo de Oliveira e foi um dos destaques da vitória alvinegra
sobre o Vasco por 3 a 1. Mesmo exausto após o esforço dentro de campo, Fellype comemorou o título da Taça Rio e dividiu os méritos com os companheiros.
- Queria muito esse título, essa vitória. Dedico à minha família, a
Deus, ao Renato que não pôde jogar... Esse título também é para ele.
Ninguém ganha sozinho. Se não fossem meus companheiros, a comissão
técnica e a diretoria, eu não teria conseguido - disse o jogador.
Ninguém ganha sozinho. Se não fossem meus companheiros, a comissão técnica e a diretoria, eu não teria conseguido"
Fellype Gabriel
Fellype chegou ao Botafogo no início deste ano por indicação de
Oswaldo, com quem trabalhou no Kashima Antlers-JAP. O jogador
rapidamente conquistou espaço no grupo e caiu nas graças da torcida
alvinegra. A rápida adaptação empolga o meia.
- É a minha primeira conquista de muitas aqui e de um bom ano para o
Botafogo. A torcida tem comparecido, e isso mostra que o Botafogo é
forte - vibrou.
Renato avisa que quer jogar a decisão
Vetado da final da Taça Rio por causa de uma contusão no tornozelo
esquerdo, Renato entrou no gramado para levantar a taça com os
companheiros. Ele elogiou muito o desempenho de Fellype Gabriel contra o
Vasco, mas avisou que quer jogar a primeira partida da final do
Campeonato Carioca, diante do Fluminense, no próximo domingo, no
Engenhão. O volante será reavaliado pelos médicos alvinegros ao longo da
semana.
- Quero retornar o mais rápido possível para ajudar o Botafogo em
campo. O Fellype jogou muito bem, nós temos um grupo, não apenas onze
jogadores. O time mostrou muita hombridade diante de uma equipe difícil
como a do Vasco. Ficar fora é ruim, você quer entrar lá para ajudar e
não pode. Mas a confiança nos companheiros é enorme - destacou.